domingo, 9 de dezembro de 2012

Aviso




Amigos e Amigas!

Por razões pessoais as atualizações deste blog estão suspensas.
Retorno previsto para o início do ano letivo de  2013. Até lá estarei repensando temas, discussões, propostas e decisões  sobre as publicações já realizadas e sobre a continuidade ou não deste blog.
Desejo a vocês um Natal maravilhoso e um 2013 repleto de saúde e realizações.
Obrigada a todos pelo apoio e incentivo.
Um abraço carinhoso.
Profa. Vera Lúcia

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Profa. Magda Soares diz que não existe um currículo no Brasil...

Revista  Pedagógica entrevista Magda Soares!
Entrevista concedida a Sara Mourão Monteiro e maria Zélia Versiani Machado.
Vale conferir!
" Temos avaliações externas nacionais, como o Saeb, Prova Brasil, Provinha Brasil etc. Ora, instrumentos de avaliação só podem ser feitos com base num currículo. Mas não existe um currículo no Brasil. Isso é absolutamente contraditório!" (Magda Soares -Revista Pedagógica p.12, set/out/2012)


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Para você, colega!


Um carinhoso abraço  pra você!

Conhecer a Câmara de Vereadores eleita para o próximo quadriênio é ...

busca de cidadânia e se reconhecer cidadão! Eleger e não esquecer...Acompanhar, participar e buscar o melhor e mais justo para a cidade.

Vereadores Eleitos:

1-SAMIR CECILIO (PR - PP / PMDB / PR / DEM / PC do B)

2-TONY CARLOS (PMDB - PP / PMDB / PR / DEM / PC do B)

3-SAMUEL PEREIRA (PR - PP / PMDB / PR / DEM / PC do B)

4-KAKA SE LIGA (PSL - PT / PSL)

5-LUIZ DUTRA (PDT - PDT / PHS / PV / PRP)

6-BORJÃO (DEM - PP / PMDB / PR / DEM / PC do B)

7-RIPPOSATI - BETINHO (PSDB - PTB / PSDB)

8-CLEBER CABELUDO (PMDB - PP / PMDB / PR / DEM / PC do B)

9-ELMAR GOULART (PSL - PT / PSL)

10-AFRÂNIO (PP - PP / PMDB / PR / DEM / PC do B)

11-CHINA (PSL - PT / PSL)

12-ISMAR MARÃO (PSB - PTN / PSDC / PSB)

13-EDMILSON DOIDÃO (PRTB - PRB / PRTB)

14-FRANCO CARTAFINA (PRB - PRB / PRTB)

E... vamos em frente!



terça-feira, 9 de outubro de 2012

12 DE OUTUBRO...VAMOS BRINCAR SÉRIO! CUIDAR DE NOSSAS CRIANÇA É PRECISO E URGENTE!



Outubro vem criançando alegremente. Lembra-nos que criançar é de fundamental importância para a saúde física, espiritual, ética do ser humano. Mês que o "calendário" escolheu para pararmos um pouco com a nossa correria de "adultos" e irmos brincar   com as nossas crianças! Aprender com elas! Buscar alentos nelas e com elas continuar a acreditar na VIDA! Elas são tão fortes! A inocência delas torna-as fortes! Suportam nossa ausência na vida cotidiana delas com  RESIGNAÇÃO   e  espera de cada um de nós apenas um pouco de companhia, um tempinho só pra elas!

Dia da criança

Eliana
Todos os dias são iguais
Mas tem um que é muito mais
é um dia que é um sonho
de amor e fantasia
Dia de super heróis
de lendas encantadas
aventura e mistérios
e supergargalhadas
de voar e de brincar com a imaginação
esse mundo é uma bola
é um pião
roda, roda, pula, pula
viva, viva a emoção
rola bola, gira mundo
bate forte coração
doze de outubro é o nosso dia
dia do tamanho da alegria
doze de outubro
dia da esperança
dia de brinquedo
dia da criança
doze de outubro
dia da esperança
dia de brinquedo
dia da criança

MUITO MAIS CONTEMPORÂNEO QUE SE PODE IMAGINAR...VALE UMA TESE DE DOUTORADO...ALGUÉM SE HABILITA? - Documentário - Milton Santos por uma outra globalização.

sábado, 8 de setembro de 2012

8 de setembro o Dia Internacional da Alfabetização

Apesar da redução no número de analfabetos, o Brasil ainda não tem muito que comemorar neste 8 de setembro, data que marca o Dia Internacional da Alfabetização. O Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, divulgado em julho, mostra que, apesar da escolaridade média do brasileiro ter melhorado nos últimos anos, a inclusão no sistema de ensino não representou aumento significativo nos níveis gerais de alfabetização da população. "Tivemos políticas importantes para a inclusão das crianças na escola, mas a alfabetização no Brasil é um desafio desde muito tempo", corrobora Maria Luiza Moreira, professora do curso de pedagogia da Uniritter.

O Inaf, produzido pelo Instituto Paulo Montenegro e a organização não governamental Ação Educativa, mostrou, ainda, que apenas 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. "A nossa sociedade não é leitora. A leitura está mudando de lugar e forma e, às vezes, as dificuldades que as pessoas têm são principalmente pela falta de interação com um determinado tipo de texto", explica Maria Luiza. Segundo ela, as escolas ainda não conseguiram se adaptar ao novo tipo de aluno, que ingressou com a universalização do ensino.
Demonstrando que o Brasil não é um país de leitores, a pesquisa Retratos da Leitura, divulgada em março deste ano, apontou que 75% dos brasileiros nunca frequentaram uma biblioteca. Além disso, a 33% da população disse que não tem nada que o motive a frequentar o espaço de estudo. Para apenas 20% dos entrevistados, a existência de livros novos é considerada um atrativo, 17% declararam que frequentariam mais as bibliotecas se elas ficassem perto de onde moram e 13% se elas tivessem livros mais interessantes.

O desafio

Maria Luiza aponta que é necessária a criação de iniciativas em sala de aula para manter os alunos interessados. "Muitas vezes, os alunos vão embora sem deixar a sala", diz, se referindo à desatenção ao conteúdo trabalhado. Para ela, é necessário que se reúnam as melhores estratégias de cada método de alfabetização - deve-se trabalhar a relação letra e som e contextualizar o aprendizado. "É importante que se faça isso na escola, pois o aluno, muitas vezes, não tem esse tipo de experiência em casa", aponta.
Para a pedagoga, a alfabetização já esteve em maior evidência nas discussões sobre educação. Ela acredita que a preocupação se tornou mais genérica, focada em resultados como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que mostrou, neste ano, avanço nos anos iniciais e finais do ensino fundamental.
A Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) do IBGE - análise baseada principalmente em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2010 - indica que, em 2009, 9,7% dos brasileiros com 15 anos ou mais eram analfabetos, o equivalente a 14,1 milhões de pessoas. A Pnad mostra, ainda, que um em cada cinco brasileiros de 15 anos ou mais (20,3% do total) são analfabetos funcionais.
Mas o desafio não é apenas do Brasil. Nos Estados Unidos, uma pesquisa do Centro Nacional para Estatísticas da Educação divulgada em 2009 mostrou que aproximadamente um a cada sete americanos - 14% - têm baixa alfabetização e seriam incapazes de compreender textos complexos.

Década para a Alfabetização

O ano de 2012 encerra a Década das Nações Unidas para a Alfabetização, lançada em 2003 e coordenada pela Unesco, que criou o slogan "Alfabetização como Liberdade". Em 2005, o órgão lançou a Iniciativa de Alfabetização para o Empoderamento. O objetivo da Educação para Todos - parte dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio lançado pela ONU em 2000 -, de aumentar para 50% os níveis de alfabetismo até 2015, é o objetivo geral para Década da Alfabetização.



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

FELIZ SETE DE SETEMBRO!!!


Um abraço, gente!

Reflexão e desafio!!

O MELHOR VIDEO MOTIVACIONAL--- vale a reflexão...desafios são muitos!

Trabalho em equipe.wmv =Impossível Educação de Qualidade sem profissionais competentes, compromissados e parcerias afins com as mesmas qualificações!

Uma experiência que vale a pena compartilhar, penso. Aula de Campo com as crianças do 5º Ano de Tempo Integral

Temas trabalhados:
_ A água
_ Cuidados com a Água
_ Água, ambiente, infraestrura
_ Coleta do lixo urbano, Lixões, aterros sanitários e outros
_ Acões de cidadania e responsabilizações
_ Saúde, meio ambiente e estética (jardins, hortaliças)
_Visitas: Aulas de Campo e fotos
_ Parcerias: Escola, SEMEC/DEC/Infraestrura e Horto Municipal
Fotos/ Aterro Sanitário



Fotos/ETE

Fotos/Estação Tratamento da Água e Distribuição




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Educação com Viviane Mosé - Café Filosófico -- CPFLCultura

== Ser ou não ser?: Nietzsche e a importância da disputa

= Nietzsche Vida e Obra =

Um pouco de FILOSOFIA --- Especial Nietzsche - Viviane Mosé - Café Filosófico (Exibido dia 29.03.2...

Dia dos Pais...de todos os pais...Pensemos nisso - Dexter - O Destino Do Reu [ NOVA ].avi

Dia dos Pais - Uma reflexão...Inquerito - Dia Dos Pais

MEU PAI MEU AMIGO - nosso herói de todos os dias !

A Marvada Carne completo - O folclore brasileiro no cinema

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

PROVÉRBIOS...

Provérbios Brasileiros/Sabedoria popular

"Cavalo dado não se olha os dentes."
"Mais vale um pássaro na mão que dois voando."
"Cachorro que muito ladra não morde."
"Quem fala o que quer ouve o que não quer."
"Seja dono da sua boca, para não ser escravo de suas palavras!"
"Quem conta com a panela alheia, arrisca-se a ficar sem ceia."
"Pai fazendeiro, filho doutor, neto pescador."
"Um homem prudente vale mais que dois valentes."
"As porcelanas mais resistentes são as que vão ao forno mais vezes."
"Quando a carroça anda é que as melancias se ajeitam."
"As necessidades unem, as opiniões separam."
"O grande trunfo da vitória é saber esperar por ela."
"A assombração sabe pra quem aparece."
"Pra bom entendedor, piscada de olho é mandado."
"A vingança é doce, mas os frutos são amargos."
"Ladrão endinheirado, não morre enforcado."
"A viagem é mais rápida, quando se tem boa companhia."
"Beleza sem virtude é rosa sem cheiro."
"Atravessa-se o rio onde é mais raso."
"Bezerro manso mama na mãe dele e na dos outros."
"O invejoso emagrece só de ver a gordura alheia."
"Bom é saber calar, até o tempo de falar."
"Cachorro mordido por cobra tem medo de lingüiça."
"Cabeça vazia é oficina do diabo."
"Um chato nunca perde o seu tempo, perde sempre o dos outros."
"O ciúme infinito, às vezes acorda a curiosidade que está dormindo."
"Na vida é assim: uns armam o circo, outros batem palma."
"As melhores essências estão nos menores frascos."
"Cavalo de cachaceiro conhece o caminho do boteco."
"Conhece-se o marinheiro, no meio da tempestade."
"De tostão por tostão se chega-se ao milhão."
"Atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher."
"Eduquem as criancas e não será preciso punir os homens."
"Mais anda quem tem bom vento, que quem muito rema."
"Em boca calada não entra mosca."
"Como ser chato não se aprende, se nasce."
"Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia."
"Em terra onde não há carne, urubu é frango."
"Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão."
"Gente ruim é como dor de dente: quanto mais se presta atenção nela, mais incomoda."
"Cana na fazenda dá pinga; pinga na cidade dá cana."
"Gosto não se discute, se lamenta."
"Jogar verde pra colher maduro."
"Julga-se pelas ações e não pela conta no banco."
"Loucura é breve, longo é o arrependimento."

"Macaco velho não põe a mão em cumbuca."
"Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo."
"Aproveita o que diz o velho e valerá por dois o conselho."
"O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão."
"Por falta de um grito vai-se embora uma boiada."
"Quando a cabeça não pensa o corpo padece."
"Seja paciente na estrada para não ser paciente no hospital."
"Da vida, o amor é o mel, do amor o ciúme é o fel."
"Má companhia torna o bom mau e o mau pior."
"Cada qual estende a perna até onde tem coberta."
"A gato pintado não se confia a guarda do assado."
"De nada adianta o vento estar a favor se não se sabe pra onde virar o leme."

FOLCLORE MINEIRO - BLOG DE LUÍS NASSIF

http://blogln.ning.com/forum/topic/show?id=2189391%3ATopic%3A956109

quarta-feira, 18 de julho de 2012

DARCY RIBEIRO (?)

Publiquei alguns vídeos do Professor Darcy Ribeiro entre muitos que encontrei no you tube com a intenção de destacar a necessidade de estarmos atentos(as) às ideias e aos ensinamentos dele. Precisamos estudá-lo sempre...pesquisar muito...cientifica e academicamente. Urgente!

Cap.8/O Brasil Sulino/O Povo Brasileiro/Darcy Ribeiro

Cap.7/O Brasil Caipira/O Povo Brasileiro/Darcy Ribeiro

terça-feira, 17 de julho de 2012

Pesquisar...refletir...O.Povo.Brasileiro.Capitulo.6

O.Povo.Brasileiro.Capitulo.5

O Povo Brasileiro Capitulo4 Darcy Ribeiro

DARCY RIBEIRO... QUEM SABE QUEM É ELE? - O Povo Brasileiro Capitulo3 Darcy Ribeiro

Pesquisar... quem foi(é) Darcy Ribeiro?O Povo Brasileiro Capitulo2 Darcy Ribeiro

VOCÊ SABE QUEM É DARCY RIBEIRO? - O Povo Brasileiro Capitulo1 Darcy Ribeiro

VAMOS REFLETIR SOBRE ISSO? - Mudando Paradigmas na Educação (Dublado) - RSA Animate

segunda-feira, 21 de maio de 2012

DESAFIOS E REFLEXÕES... RESPOSTA?...Cada um busca a sua... Lei Da Atração - Universo Quântico - Quem Somos Nós - Documentário Completo...

Mensagem copiada do Face - Educação Como Prática da Liberdade - de Augusto Cury

OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES
(Augusto Cury)

1 - Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.

 2 - Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.

3 - Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.

4 - Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

5 - Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.

6 - Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.

7 - Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.

(Vale pensar sobre isso com carinho, com o coração livre, sem defensivas...nada, nada mesmo!
-grifo meu)

Associação Brasileira de Psquiatria

Síndrome do Esgotamento ou Síndrome de Burn Out
Antonio Leandro Nascimento e Marco Antonio Alves Brasil

A manifestação dos transtornos mentais ocorre através da interação de uma predisposição individual, de origem genética, com fatores do meio ambiente, como pressões ambientais, alterações no estilo de vida, uso de substâncias psicoativas ou ainda eventos ocorridos na vida de cada indivíduo. Dentre os transtornos mentais, um foi relacionado especificamente aos estressores relacionados ao trabalho: a síndrome do esgotamento profissional.
A síndrome do esgotamento (ou síndrome de burn out) foi descrita inicialmente na década de 1970. Esta síndrome foi descrita inicialmente em indivíduos cujos trabalhos envolvem a necessidade de cuidar de outras pessoas ou o contato intenso com pessoas, como médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, além de professores, porém, mais recentemente, a síndrome do esgotamento profissional vem sendo identificada em profissionais de diversas outras áreas. Esta síndrome pode ser descrita como resultado da relação com um ambiente que a pessoa considera significativo para seu bem-estar em que as demandas excedem a capacidade do indivíduo. Desta maneira, a síndrome do esgotamento seria o resultado da exposição crônica a estressores emocionais e interpessoais relacionados ao ambiente de trabalho, levando a geração de três dimensões de sintomas: sensação de exaustão, despersonalização e diminuição da recompensa pessoal no trabalho.
Mais recentemente, sintomas desta síndrome foram descritos em pessoas que cuidam de familiares afetados por doenças que causam grandes restrições à vida independente e tornam os pacientes dependentes de cuidados de terceiros, como alguns tipos de demências, autismo ou alguns transtornos mentais graves.
Pessoas afetadas pela síndrome do esgotamento profissional apresentam um risco maior de desenvolverem uso abusivo de álcool e outras substâncias psicoativas, idéias de suicídio e doenças cardiovasculares (e de apresentarem pior controle das doenças cardiovasculares). As empresas em que estas pessoas trabalham também sofrem através do aumento do absenteísmo, aumento da rotatividade de empregados, do número de greves, redução da produtividade e da qualidade do trabalho, aumento da taxa de acidentes e da degradação da comunicação entre os funcionários, dos processos decisórios e das relações de trabalho.
Uma sequência de eventos que poderia levar ao esgotamento já foi descrita e poderia servir como alerta às pessoas em risco para o desenvolvimento deste transtorno.
- Necessidade de se afirmar.
- Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho.
- Descaso com as necessidades pessoais (comer, dormir, sair com os amigos).
- O portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema.
- Isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho.
- Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes.
- Recolhimento.
- Mudanças evidentes de comportamento.
- Despersonalização.
- Vazio interior.
- Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão.
- Síndrome do esgotamento profissional.

Sintomas:
A presença de três grupos de sintomas é fundamental para o diagnóstico deste transtorno: exaustão emocional (o indivíduo sente-se esgotado e com a sensação de que não será possível recuperar sua energia, torna-se irritável, amargo e pessimista, sente-se menos capacitado a cuidar dos outros), na despersonalização (há um distanciamento emocional e uma indiferença diante do sofrimento alheio, com uma perda da capacidade de empatia) e comprometimento da realização pessoal (um comportamento apresentado pelos pacientes que tendem a avaliar negativamente sua capacidade de desenvolver tarefas e de interagir com as pessoas para quem elas são realizadas e sentimentos de infelicidade e insatisfação com os resultados obtidos).
Além destes três grupos, a síndrome do esgotamento pode causar diversos outros sintomas que também estão presentes em outros transtornos mentais, como: sintomas de depressão (tristeza constante, fadiga, apatia, perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas pelo paciente, insônia ou sonolência excessivas, redução ou aumento do apetite), ansiedade (uma sensação constante de desconforto subjetivo, inquietação, taquicardia, tremores, vômitos) e também variados sintomas físicos, como dores de cabeça, tremores, falta de ar e problemas digestivos.
Pessoas atingidas pela síndrome do esgotamento profissional podem apresentar mudanças de atitude negativas, como a redução das metas de trabalho, perda do idealismo, aumento exagerado do interesse em suas atividades pessoais com prejuízo das atividades relacionadas ao trabalho, distanciamento dos clientes, como uma forma de lidar com os sintomas da doença.
A síndrome do esgotamento profissional pode facilmente ser confundida com o estresse relacionado ao trabalho e também com depressão. A síndrome de burn out é uma reação do indivíduo constantemente exposto ao estresse em seu trabalho e sem estratégias que o permitam lidar adequadamente com este estresse. Em relação à depressão, no esgotamento profissional predominam a irritação e a raiva, em vez de culpa. E este transtorno é, pelo menos inicialmente, especificamente relacionado ao trabalho, de modo que uma pessoa que está apresentando prejuízos em suas atividades laborativas pode apresentar funcionamento normal em outros aspectos de sua vida.
Três perfis distintos de pacientes já foram propostos para a síndrome do esgotamento. Estes tipos podem ser diferenciados de acordo com seu grau de envolvimento no trabalho, suas expectativas em relação ao resultado de suas atividades e na maneira como lidam com suas frustrações.
Tipo frenético: pacientes com este tipo de perfil clínico lidam com as dificuldades relacionadas ao trabalho através de maior envolvimento no trabalho e mais esforços. Com este aumento de dedicação, os indivíduos esperam aumentar a chance de produzirem os resultados esperados. Uma vez que percebem que ainda assim os resultados não correspondem à magnitude de seus esforços, trabalham com mais determinação ainda. Frequentemente, estes indivíduos esperam reconhecimento e aprovação de outras pessoas por seus esforços. Muitas vezes, seus objetivos são extremamente ambiciosos ou baseados em uma visão idealizada do mundo, a ponto de serem inalcançáveis. Quando se defrontam com o fracasso, ou quando não atingem objetivos tão elevados quanto os que almejavam, os indivíduos resistem a mudar seu ponto de vista, muitas vezes negligenciando suas necessidades e seu bem-estar para aumentar a possibilidade de sucesso. Isso os leva a desenvolver sintomas de ansiedade e irritabilidade como parte da síndrome do esgotamento profissional.
Tipo desmotivado: pacientes com este tipo de perfil clínico lidam com as dificuldades relacionadas ao trabalho através da indiferença e do distanciamento; sem muito investimento, mas sem negligência. Por conta da síndrome de esgotamento profissional, estas pessoas vêm seu trabalho como não sendo suficientemente atrativo para justificar o esforço empregado. Eles trabalham de maneira desinteressada, embora não sejam negligentes. Tornam-se desinteressados, pois não encontram significado ou prazer em suas atividades, além de não conseguirem perceber os resultados de seu trabalho nas outras pessoas, nem reconhecimento pessoal. Muitas vezes, estas pessoas sentem que sua qualificação está acima das necessidades de seu trabalho. Isto os leva a questionar a adequação de seu trabalho atual ao seu perfil e contemplar outros tipos de trabalho e muitas vezes sentem-se entorpecidos caso se mantenham em seu emprego original. De maneira diferente dos indivíduos com perfil clínico frenético, os pacientes do tipo desmotivado parecem não se defrontar com grandes sobrecargas de trabalho.
Tipo esgotado: pacientes com este tipo de perfil clínico lida com as dificuldades relacionadas ao trabalho negligenciando suas responsabilidades, a ponto de desistir quando enfrentam qualquer dificuldade. Estes trabalhadores atingem um grau de pessimismo tão elevado devido à síndrome do esgotamento profissional que parecem perder todo o entusiasmo por seu trabalho e desistem de empreender qualquer esforço adicional em razão de revezes em suas carreiras. Esses trabalhadores frequentemente minimizam a importância de suas tarefas e também seus objetivos, com a sensação de que não podem se dedicar mais e também que os resultados estão além de seu controle. Este tipo de perfil é comum em organizações com regras burocráticas, sem um sistema de reconhecimento adequado de desempenho e onde os trabalhadores têm pouca autonomia. Os pacientes com este perfil clínico muitas vezes desenvolvem sintomas de depressão, principalmente apatia e redução de energia.
Frenético
Desmotivado
Esgotado
Envolvimento no trabalho
Ambição e necessidade de conquistas
Dificuldade para reconhecer falhas
Negligência das próprias necessidades
Ansiedade e irritabilidade
Indiferença e superficialidade no cumprimento de tarefas
Falta de desenvolvimento pessoal
Busca por outro trabalho
Monotonia
Ausência de estresse induzido por sobrecarga
- Negligência
- Ausência de controle sobre os resultados
- Problemas com o sistema de recompensas
- Dificuldades para realizar tarefas
- Sintomas de depressão

Quadro 1: Características de três das possíveis subdivisões do quadro clínico da síndrome do esgotamento.

Diagnóstico:
A instalação dos sintomas ocorre lentamente e dificilmente é percebida em seus estágios iniciais pelo indivíduo. Apesar de os sintomas serem perceptíveis por diversos indivíduos depois de sua instalação completa, o diagnóstico correto será estabelecido por um psiquiatra, capaz de distinguir as causas destas manifestações entre os diversos transtornos mentais (como transtornos depressivos e de ansiedade) e doenças físicas (como o hipotireoidismo) que poderiam causar sintomas semelhantes.
Tratamento:
Uma vez estabelecido o diagnóstico, o tratamento poderá ser implementado visando a recuperação do indivíduo, através do uso de medicamentos (quando necessário) e medidas psicoterapêuticas individuais.
Além do tratamento individual dos trabalhadores afetados, medidas de reorganização do trabalho, como o incentivo à comunicação nas empresas para acabar com o isolamento das pessoas sob risco de desenvolverem a síndrome do esgotamento profissional, já foram propostas e utilizadas com sucesso.
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Transtornos Mentais
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• Xaropes



Os riscos da internet para as crianças

domingo, 20 de maio de 2012

O uso da Internet por crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens e 3ª idade/aposentado/as


O filme “Confiar”, sugerido nesta página, através do Site Saudade e Adeus cujo objetivo principal é divulgar a doutrina espírita e valores espiritualistas,(e muito bom ) fazem-nos, como tantos outros que já assistimos, tenho certeza, pensar nas relações que as crianças, pré-adolescentes, jovens e pessoas na famosa “idade feliz” (3ª idade/aposentados/as) têm com a internet e redes sociais.

Particularmente, esse mundo virtual, rico em informações e também “desinformações”, palavra que me lembra, agorinha, a “deformações”, fascina-me!

Absolutamente, reconheço a importância da internet e toda a tecnologia advinda dela e, já, imprescindível na vida de todas as pessoas independentemente de classe social ou profissão. Penso assim!

A questão é como usar a internet? Como, quem, pra quê, onde, com quem, por que e o porquê...e assim vai. É muito complicado e complexo. Tudo demanda TEMPO, PREPARO, ou seja, conhecimentos afins, principalmente, para os pais, mães, tutores...E os em “idade feliz” uns se envolvem no auxílio direto à própria família ou familiares, e  outros, como as crianças, pré-adolescentes, adolescentes e jovens vão para a internet, redes sociais... Saudável? Até que se prove o contrário...Nada contra. Porém, como tudo na vida em excesso é prejudicial, a net também é e, isso, vale pra todo mundo.

São alguns dos desafios e das reflexões que este site insiste em propor. Não temos respostas prontas! Acreditamos que ninguém tenha.
VeraLdeOliveira

terça-feira, 15 de maio de 2012

GENTE, VALE A PENA VER!!! Veduca

Veduca: Os melhores cursos universitários do Brasil e do Mundo ao alcance de todos

terça-feira, 1 de maio de 2012

ESCOLA PÚBLICA EM TEMPO INTEGRAL - DIALOGANDO SOBRE -

Escola Pública em Tempo Integral

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 7.083, DE 27 DE JANEIRO DE 2010.
Dispõe sobre o Programa Mais Educação.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso de atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 34 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001, e na Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009,
DECRETA:

Art. 1o O Programa Mais Educação tem por finalidade contribuir para a melhoria da aprendizagem por meio da ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública, mediante oferta de educação básica em tempo integral.

§ 1o Para os fins deste Decreto, considera-se educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total em que o aluno permanece na escola ou em atividades escolares em outros espaços educacionais.

§ 2o A jornada escolar diária será ampliada com o desenvolvimento das atividades de acompanhamento pedagógico, experimentação e investigação científica, cultura e artes, esporte e lazer, cultura digital, educação econômica, comunicação e uso de mídias, meio ambiente, direitos humanos, práticas de prevenção aos agravos à saúde, promoção da saúde e da alimentação saudável, entre outras atividades.

§ 3o As atividades poderão ser desenvolvidas dentro do espaço escolar, de acordo com a disponibilidade da escola, ou fora dele sob orientação pedagógica da escola, mediante o uso dos equipamentos públicos e do estabelecimento de parcerias com órgãos ou instituições locais.
Art. 2o São princípios da educação integral, no âmbito do Programa Mais Educação:

I - a articulação das disciplinas curriculares com diferentes campos de conhecimento e práticas socioculturais citadas no § 2o do art. 1o;
II - a constituição de territórios educativos para o desenvolvimento de atividades de educação integral, por meio da integração dos espaços escolares com equipamentos públicos como centros comunitários, bibliotecas públicas, praças, parques, museus e cinemas;
III - a integração entre as políticas educacionais e sociais, em interlocução com as comunidades escolares
IV - a valorização das experiências históricas das escolas de tempo integral como inspiradoras da educação integral na contemporaneidade;
V - o incentivo à criação de espaços educadores sustentáveis com a readequação dos prédios escolares, incluindo a acessibilidade, e à gestão, à formação de professores e à inserção das temáticas de sustentabilidade ambiental nos currículos e no desenvolvimento de materiais didáticos;
VI - a afirmação da cultura dos direitos humanos, estruturada na diversidade, na promoção da equidade étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, geracional, de gênero, de orientação sexual, de opção política e de nacionalidade, por meio da inserção da temática dos direitos humanos na formação de professores, nos currículos e no desenvolvimento de materiais didáticos; e
VII - a articulação entre sistemas de ensino, universidades e escolas para assegurar a produção de conhecimento, a sustentação teórico-metodológica e a formação inicial e continuada dos profissionais no campo da educação integral.

Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação:
I - formular política nacional de educação básica em tempo integral;

II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais;

III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades;

IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de educação integral; e

V - convergir políticas e programas de saúde, cultura, esporte, direitos humanos, educação ambiental, divulgação científica, enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, integração entre escola e comunidade, para o desenvolvimento do projeto político-pedagógico de educação integral.

Art. 4o O Programa Mais Educação terá suas finalidades e objetivos desenvolvidos em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, mediante prestação de assistência técnica e financeira aos programas de ampliação da jornada escolar diária nas escolas públicas de educação básica.

§ 1o No âmbito federal, o Programa Mais Educação será executado e gerido pelo Ministério da Educação, que editará as suas diretrizes gerais.

§ 2o Para consecução dos objetivos do Programa Mais Educação, poderão ser realizadas parcerias com outros Ministérios, órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal para o estabelecimento de ações conjuntas, definindo-se as atribuições e os compromissos de cada partícipe em ato próprio.

§ 3o No âmbito local, a execução e a gestão do Programa Mais Educação serão coordenadas pelas Secretarias de Educação, que conjugarão suas ações com os órgãos públicos das áreas de esporte, cultura, ciência e tecnologia, meio ambiente e de juventude, sem prejuízo de outros órgãos e entidades do Poder Executivo estadual e municipal, do Poder Legislativo e da sociedade civil.

Art. 5o O Ministério da Educação definirá a cada ano os critérios de priorização de atendimento do Programa Mais Educação, utilizando, entre outros, dados referentes à realidade da escola, ao índice de desenvolvimento da educação básica de que trata o Decreto no 6.094, de 24 de abril de 2007, e às situações de vulnerabilidade social dos estudantes.

Art. 6o Correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Ministério da Educação as despesas para a execução dos encargos no Programa Mais Educação.

Parágrafo único. Na hipótese do § 2o do art. 4o, as despesas do Programa Mais Educação correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas a cada um dos Ministérios, órgãos ou entidades parceiros na medida dos encargos assumidos, ou conforme pactuado no ato que formalizar a parceria.

Art. 7o O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE prestará a assistência financeira para implantação dos programas de ampliação do tempo escolar das escolas públicas de educação básica, mediante adesão, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE e do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, instituído pela Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009.

Art. 8o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 27 de janeiro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.1.2010 - Edição extra
Melhores correspondências para Lei que institui a escola pública em tempo integral
34 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei no 10.172, de 9 de... Ir para o texto »
escola pública, mediante oferta de educação básica em tempo integral. Ir para o texto »
2o A jornada escolar diária será ampliada com o desenvolvimento das... Ir para o texto »
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sábado, 14 de abril de 2012

Encontrei no FACEBOOK... Compartilhando...Pensemos sobre isso! Formação ...

Facebook para Educadores


Linda Fogg Phillips, Derek Baird, M.A., & BJ Fogg, Ph.D.

Tradicionalmente, os educadores ajudam pais a ensinar jovens como se comportar adequadamente em relação aos outros. Agora, com a explosão da mídia social, os educadores podem fazer parte de uma conversa mais ampla com os jovens sobre a cidadania digital e o comportamento on-line. Falaremos mais sobre o que significa cidadania digital na seção 4.

Como educadores, vocês podem instruí-los a usar a Internet de forma segura, ética e responsável.
Atualmente, o Facebook desempenha um grande papel nas vidas de milhões de alunos. Vocês podem se perguntar: “Isso é bom ou ruim para os educadores?”.
Como vocês, ficamos sabendo de novos relatórios que levantam questões sobre o uso inadequado de tecnologias digitais, incluindo sites de redes sociais. É compreensível que vocês possam estar desconfiados sobre como a mídia social está afetando seus alunos ou preocupados sobre como a nova tecnologia está mudando sua sala de aula. Vocês podem estar se perguntando se há uma maneira de canalizar o entusiasmo que os alunos têm com sites como o Facebook para cumprir as metas educacionais.

Sobre esse assunto, temos boas notícias: O Facebook pode aprimorar a aprendizagem dentro e fora da sala de aula. A maneira como isso pode ser feito pode não ser óbvia, e é por isso que criamos este guia. Nas próximas páginas, explicaremos sete maneiras de usar o Facebook com eficiência para ensinar e aprender.
Sabemos que é difícil ser um educador hoje em dia. Nossa esperança é aliviar a dificuldade da nova tecnologia oferecendo explicações claras sobre o Facebook na educação. Acreditamos que as informações deste guia podem ajudá-los a transformar os desafios da mídia social em oportunidades que beneficiam você e seus alunos.
7 maneiras com que educadores podem usar o Facebook
1. Ajudar a desenvolver e seguir a política da escola sobre o Facebook.
2. Incentivar os alunos a seguir as diretrizes do Facebook.
3. Permanecer atualizado sobre as configurações de segurança e privacidade no Facebook.
4. Promover a boa cidadania no mundo digital.
5. Usar as páginas e os recursos de grupos do Facebook para se comunicar com alunos e pais.
6. Adotar os estilos de aprendizagem digital, social, móvel e “sempre ligado” dos alunos do século 21.
7. Usar o Facebook como recurso de desenvolvimento profissional.

Introdução ao Facebook para Educadores

A proliferação de tecnologias digitais, sociais e móveis criou uma cultura em que a juventude participa mais da criação e do compartilhamento de conteúdo, mudando profundamente a maneira como os alunos se comunicam, interagem e aprendem. Em muitos casos, os alunos passam a mesma quantidade de tempo (ou mais) on-line em um ambiente de aprendizagem informal interagindo com colegas e recebendo comentários do que passam com seus professores na sala de aula tradicional.
Educadores do mundo todo estão percebendo os benefícios positivos da rede social na aprendizagem dos alunos e estão elaborando maneiras de integrá-la em seu currículo nacional. Por exemplo, no Plano de Educação em Tecnologia Nacional de 2010 dos Estados Unidos, Transformando a Educação Americana: Aprendizagem Promovida pelaTecnologia, o Ministério da Educação dos Estados Unidos aconselha “aplicar as tecnologias avançadas usadas em nossas vidas pessoal e profissional
diariamente a todo o nosso sistema educacional para melhorar a aprendizagem dos alunos”.

O Facebook na sala de aula

Em nossas conversas com professores, muitos disseram que estão buscando maneiras de entender melhor os novos estilos de aprendizagem digital dos alunos. Os educadores também expressaram que estão interessados em aprender a integrar o Facebook em seus planos de ensino para enriquecer a experiência educacional dos alunos, aumentar a relevância do conteúdo e incentivar a colaboração efetiva dos alunos com seus colegas.
O Facebook pode fornecer aos alunos a oportunidade de apresentar suas ideias, conduzir discussões on-line e colaborar de forma efetiva. Além disso, o Facebook pode ajudar você, como educador, a se familiarizar com os estilos de aprendizagem digital dos seus alunos. Por exemplo, isso pode facilitar a colaboração entre os alunos e fornecer maneiras inovadoras para você envolver os alunos em sua matéria.
Também acreditamos que o Facebook pode ser uma ferramenta poderosa para ajudá-lo a se conectar aos seus colegas, compartilhar conteúdo educativo e melhorar a comunicação entre professores, pais e alunos. (Explicaremos mais sobre esses assuntos nas próximas seções.)

Direto aos fatos: crianças, segurança e rede social

Alguns educadores que desejam usar o Facebook e outros aspectos da mídia social enfrentam a resistência de pais e administradores de escolas. A preocupação é que os alunos podem encontrar conteúdo inadequado ou abusadores sexuais on-line. Você pode ajudar seus colegas a tomar boas decisões sobre o acesso dos alunos à mídia social compartilhando a pesquisa sobre os riscos.
Por exemplo, uma pesquisa publicada no Journal of the American Psychologist constatou que muitas crenças sobre abusadores sexuais na Web são exageradas. O estudo descobriu que “o estereótipo do 'abusador' da Internet que usa truques e violência para agredir crianças é muito impreciso”. Outros especialistas confirmam esse ponto de vista. Entre eles estão David Finkelhor, diretor do Centro de Pesquisa de Crimes Contra Crianças da Universidade de New Hampshire (www.unh.edu/ccrc/internet-crimes).
Novamente, percebemos que não existe uma única solução para resolver todo o problema. Incentivamos pais e colegas a adotar uma abordagem ponderada e com base em fatos para usar a mídia social na sala de aula.

Desenvolvimento profissional no Facebook

Sabemos que, como educador, você trabalha muito e tem tempo limitado para o desenvolvimento profissional. É por isso que, no Facebook, trabalhamos com pessoas para fornecer a você uma visão geral concisa e precisa de como você pode usar o Facebook efetivamente para ensinar e aprender.
Também criamos um documento explicativo à parte e versões para impressão em www.FacebookForEducators.org com dicas de inicialização rápida e diretrizes passo a passo para obter o máximo de benefícios educativos das ferramentas do Facebook.
Preparado para mergulhar nas sete sugestões para usar o Facebook na educação? Vamos lá!

1. Ajudar a desenvolver e seguir a política da escola sobre o Facebook.

Acreditamos que é importante fazer parte do desenvolvimento da política da sua escola em relação ao Facebook.
Em 2008, na Universidade de Stanford, praticamente todos os graduandostinham perfis ativos no Facebook. Apesar disso, não havia política sobre o Facebook no campus e nenhum debate em andamento entre funcionários e professores sobre a melhor maneira de usar o Facebook para melhorar a
aprendizagem em Stanford.
No mesmo ano, Stanford encarou o desafio e reuniu as partes interessadas no campus - professores, administradores e pesquisadores - algumas vezes para discutir sobre como usar o Facebook e outras mídias sociais para alcançar as metas da universidade. Atualmente, esse grupo de mídia social continua a se reunir quatro vezes ao ano, atualizando as abordagens em relação à nova realidade da mídia social.

Criando uma política de mídia social

Acreditamos que a equipe de Stanford criou a fórmula certa: reunir um grupode participantes na instituição de ensino e promover encontros regulares parapermanecerem atualizados. Seu uso do Facebook pode ser diferente de uma universidade como a Stanford, mas o propósito geral é o mesmo: determinar como o Facebook e a mídia social pode ajudar a atingir as metas da sua instituição de ensino, em vez de detratar ou divergir dessas metas.
Aconselhamos que você mantenha sua política atualizada. Uma política escrita anos atrás pode estar desatualizada. Até mesmo uma política do ano passado pode estar desatualizada.
O cenário da mídia social está mudando rapidamente, e a política da sua instituição de ensino precisa acompanhar essa mudança.
Se a sua instituição de ensino ainda não tem um política em relação ao Facebook, por que não ajudá-la a criar uma? Você fará um bem para sua instituição de ensino e para os seus alunos.
Não podemos fornecer uma política que cubra todos os aspectos em relação ao Facebook, mas podemos recomendar elementos que devem ser considerados no desenvolvimento (ou na atualização) da política da sua própria instituição de ensino. Para obter mais informações, incluindo exemplos de políticas do Facebook de uma ampla variedade de instituições de
ensino, acesse www.FacebookForEducators.org/policies.
“Diretrizes bem elaboradas e criteriosas sobre mídia social para pais, alunos e professores podem ajudar a estabelecer e estimular um ambiente de aprendizagem social dinâmico que mostre o uso responsável.”
Jennifer Ralston, professora,
Dallas, Texas
2. Incentivar os alunos a seguir as diretrizes do Facebook

Além de desenvolver e seguir a política da sua instituição de ensino em relação ao Facebook, é importante incentivar os alunos a seguir as diretrizes do Facebook. Destacamos abaixo alguns pontos importantes.

Como o Facebook protege menores de idade
Em primeiro lugar, para se qualificar para uma conta no Facebook, as pessoas devem ter 13 anos de idade ou mais. Como se pode esperar, como o Facebook é uma empresa situada nos Estados Unidos, obedecemos às leis de privacidade do país, incluindo a Lei de Proteção da Privacidade On-line das Crianças (COPPA)(www.ftc.gov/privacy/coppafaqs.shtm).
Essa lei exige que os sites obtenham a permissão dos pais para coletar informações pessoais dos filhos menores de 13 anos. Se você mora fora dos Estados Unidos, aconselhamos que você saiba mais sobre as leis que se aplicam a crianças e seu o uso da Internet em seu país.
Honestamente, o Facebook não coleta informações de crianças menores de 13 anos, e sim proíbe que elas usem o serviço. Se você tiver alunos menores de 13 anos, eles não poderão criar uma conta nem acessar grupos ou páginas do Facebook.
O Facebook, como empresa, sempre acreditou que nomes falsos e identidades ocultas não são boas práticas em redes sociais. Nós concordamos.
A política do Facebook estabelece que as pessoas que se registrarem devem usar nomes verdadeiros. Achamos que isso é bom. A cultura de “identidade verdadeira” do Facebook significa que o site está mais propenso a ser uma comunidade confiável de amigos, familiares, colegas de trabalho e de classe.
Padrões da comunidade do Facebook
O Facebook descreve os padrões de conteúdo em um recurso on-line chamado “Padrões da comunidade do Facebook” (facebook.com/communitystandards).
Aconselhamos que você revise esses padrões e compartilhe-os com seus alunos como parte de uma discussão mais ampla sobre o comportamento on-line apropriado.
O número cada vez mais crescente de pessoas que usam o Facebook é, de certa forma, parte da maior "vigilância da vizinhança" do mundo. Os botões “Denunciar abuso”estão localizados em praticamente todas as páginas do Facebook. Se os usuários denunciarem conteúdo ofensivo ou abusivo, como fotos, alguém da equipe de segurança do Facebook investigará e removerá o conteúdo do site, se necessário.
Para obter informações sobre como denunciar violações, consulte a Declaração de direitos e responsabilidades do Facebook (facebook.com/terms.php).

Aconselhamos que você e seus alunos denunciem conteúdo ofensivo para ajudar a manter o Facebook um local seguro e positivo para todos. Para saber mais sobre as regras do Facebook e como solucionar problemas, acesse a Central de segurança do Facebook (www.facebook.com/safety).
“Eu penso que estabelecer diretrizes para usar o Facebook seria útil.
Em minha experiência, as crianças não são tão sábias em termos de
proteção de detalhes e informações pessoais. Algumas diretrizes sobre
as configurações ideais seriam excelentes.”
Matt, professor de educação física, Londres, Reino Unido

3. Permanecer atualizado sobre as configurações de segurança e privacidade no Facebook


A próxima ação que defendemos é manter-se atualizado com as configurações de segurança e privacidade no Facebook.
Uma das prioridades do Facebook é conceder a todos o controle de sua própria privacidade. Isso ajuda a criar um ambiente on-line onde professores, pais e alunos possam se conectar e compartilhar com segurança. Aconselhamos que você revise as configurações de privacidade do Facebook (www.facebook.com/settings/?tab=privacy) para saber quais são as configurações certas para você e para os seus alunos. Explicamos alguns pontos importantes abaixo.
Em nossa opinião, o Facebook faz um bom trabalho nos cuidados da segurança e privacidade on-line de alunos e educadores. Mas as ferramentas criadas pelo Facebook não poderão ajudá-lo se você não usá-las. É por isso que em nosso próprio trabalho, ensino e treinamento sobre mídia social, dedicamos bastante tempo em explicar os problemas de segurança e como usar as configurações de privacidade do Facebook de forma efetiva.

Como navegar nas configurações de privacidade no Facebook

Ao criar uma conta no Facebook pela primeira vez, você obterá as configurações de privacidade padrão. Essas configurações são diferentes para adultos e pessoas menores de 18 anos. (Como você pode imaginar, as configurações de privacidade para menores de 18 são mais rígidas. Logo explicaremos mais sobre o assunto.)

Seja você um adulto ou um menor de idade, estes são os procedimentos para ajustar suas configurações de privacidade:

• Navegue até “Conta” no canto superior direito de qualquer página do Facebook.

• Clique na seta para baixo para acessar a caixa suspensa, onde você encontrará “Configurações de privacidade” em letras azuis.
• Clicar nessas palavras o levará para a página Escolher suas configurações de privacidade, onde você pode controlar que informações você compartilha e com quem.
Uma vez nas configurações de privacidade, você pode revisar ou ajustar suas configurações para quatro categorias:

a. Conexões no Facebook

b. Compartilhando no Facebook
c. Aplicativos e sites

d. Listas de bloqueio

Abaixo explicamos brevemente cada uma das quatro categorias. Para obter mais detalhes, incluindo diretrizes passo a passo,
acesse http://www.facebookforeducators.org/.

a. Conexões no Facebook

A seção “Conexões no Facebook” controla quem pode ver as informações que você forneceu em seu perfil e como as pessoas podem encontrar e se conectar com você no Facebook. Nessa página, você pode usar a ferramenta útil “Visualizar meu perfil”, que
mostra como seu perfil aparecerá para as pessoas que não são seus amigos no Facebook, bem como a amigos especificados por você.
b. Compartilhando no Facebook
Na seção “Compartilhando no Facebook” há nove áreas gerais para ajudá-lo a definir quem terá acesso a informações sobre você e o que você compartilha. Nessa página você tem a opção de definir sua privacidade para “Todos”, “Amigos de amigos”, “Somente amigos”, “Recomendado” (que é a configuração padrão) ou “Personalizado”. Recomendamos que seus alunos escolham a configuração “Somente amigos”.
c. Aplicativos e sites
Esta seção controla quais informações são compartilhadas com as empresas que criam aplicativos do Facebook (por exemplo: jogos, como o Farmville). Também controla que outros sites, incluindo mecanismos de pesquisa como o Google, podem obter informações sobre você. Você pode visualizar seus aplicativos, remover o que você não quer usar ou desativar a plataforma completamente.
d. Listas de bloqueio
Esta seção permite bloquear pessoas para que elas não interajam com você nem vejam suas informações no Facebook. Você também pode ignorar convites de aplicativos de amigos específicos e ver uma lista de aplicativos e pessoas que você bloqueou para não acessar suas informações ou falar com você.

Configurações especiais de privacidade para seus alunos e outros menores de idade

A maioria das pessoas não percebe que as configurações de privacidade do Facebook funcionam de maneira diferente para usuários menores de 18 anos. Informações básicas sobre adultos e usuários menores de 18 anos aparecerão quando as pessoas navegarem em seu perfil, incluindo nome, foto do perfil (se publicada), gênero e redes.

Adultos e usuários menores de 18 anos aparecem quando as pessoas procuram por eles no Facebook, mas pessoas menores de 18 não têm uma prévia pública do perfil. Em outras palavras, você não pode encontrar pessoas menores de 18 anos que usam o Facebook pesquisando no Google, Bing ou outros mecanismos de pesquisa.

Achamos que isso é bom.

Além disso, a configuração “Todos” funciona diferente para menores 18 anos do que para adultos. Quando pessoas menores de 18 anos de idade definem informações, como fotos ou atualizações de status, para ser visíveis a “Todos”, essas informações poderão ser visualizadas somente por amigos, amigos de amigos pessoas de redes de instituições de ensino ou trabalho verificadas em que eles entraram, e não “Todos” que têm acesso ao Facebook.

Há outra área restrita relacionada à privacidade de pessoas menores de 18 anos de idade: Mensagens do Facebook. Se eles escolherem a configuração “Todos” para “Enviar mensagens para mim”, somente mensagens de seus amigos e de amigos de amigos serão enviadas a eles, e não de “Todos” no Facebook como é para os adultos.
Há uma exceção à configuração “Todos” para menores de 18 anos, e é importante que pais e educadores a entendam. Seus alunos ficarão publicamente visíveis para qualquer pessoa do Facebook que procurar por eles no Facebook se eles alterarem sua configuração padrão e selecionarem “Todos” nestas duas áreas: “Procurar por mim no Facebook” e “Enviar-me solicitações de amizade”. (Parece complicado? Não é tão ruim assim. Saiba mais em www.FacebookForEducators.org.)
Se os menores de idade representarem incorretamente sua idade quando se registrarem no Facebook e especificarem um ano de nascimento que os identifique como adultos com base nas informações fornecidas em vez de alguém que, na verdade, é menor de 18 anos, essas configurações de privacidade adicionais não funcionarão. Portanto, é importante que os alunos se registrem com o ano de nascimento correto.
Esperamos que isso ajude você a compreender por que saber as configurações de privacidade é extremamente importante. Para conferir o tutorial em vídeo que contém instruções passo a passo sobre as configurações de privacidade, acesse http://www.facebookforeducators.org/.

4. Promover a boa cidadania no mundo digital

À medida que a tecnologia se torna cada vez mais inocular em nossas vidas, os alunos precisam de orientações de adultos sobre como ser educados e cordiais com os outros on-line e off-line.
Os educadores com quem conversamos disseram que desenvolver uma cultura de compaixão no ambiente físico de sua instituição de ensino durante o horário escolar estabelece a expectativa de uma cultura de compaixão demonstrada pelos alunos em suas associações on-line fora da instituição de ensino.
Como educador, você não só precisa ensinar esse comportamento e servir de exemplo, mas os alunos também precisam saber que você espera esse comportamento. Os educadores que querem formar um senso de comunidade on-line e responsabilidade infusa para uma boa cidadania digital entre seus alunos acham que eles estão dando autonomia aos seus alunos com habilidades valiosas que os beneficiam além da sala de aula física ou virtual.

Como ensinar os alunos a ser bons cidadãos no mundo digital

Saber como se tornar um cidadão digital responsável não é só um problema relacionado à instituição de ensino. Em nosso mundo cada vez mais "plano", desenvolver a alfabetização digital, como saber o que significa ser um bom cidadão, é o segredo do sucesso no ambiente de trabalho do século 21. É importante que os alunos comecem a desenvolver e refinar suas habilidades de comunicação on-line o mais rápido possível.

Há muitas maneiras de definir a “cidadania digital”, mas achamos que isso envolve três componentes principais:

1. Comportar-se de maneira civilizada no mundo on-line da mesma forma que se espera que você se comporte no mundo off-line. As regras universais de conduta social se aplicam a ambos os ambientes.

2. Comportar-se com responsabilidade e compaixão com suas ações on-line.

3. Cuidar uns dos outros em sua comunidade on-line da mesma forma que o faria em sua vizinhança do "mundo real". Dessa forma, você promoverá uma comunidade on-line saudável e segura.

Em nossas conversas com educadores, descobrimos que os professores que conseguiram desenvolver uma cultura de boa cidadania digital obtiveram êxito com a criação de cenários de sala de aula em que podem ter discussões constantes sobre o que é e não é um comportamento on-line apropriado com seus alunos.
Ferramentas de denúncias sociais do Facebook

Talvez uma das maneiras mais importantes de os alunos se tornarem bons cidadãos digitais é denunciar o bullying, comentários abusivos ou inadequados. Se o abuso estiver acontecendo em um grupo ou em uma página do Facebook relacionados a instituição de ensino, os alunos devem ser aconselhados a informar seus pais, professores ou diretores imediatamente.
Dito isso, também é importante lembrar que, para o Facebook ajudá-lo nas questões de cidadania digital, você deve denunciar o abuso sofrido assim que o problema ocorrer. Você pode saber mais sobre as ferramentas de denúncias sociais na Central de segurança do Facebook (http://www.facebook.com/safety).

Como os educadores podem combater o cyberbullying

Boa cidadania digital significa pensar nos efeitos sobre as outras pessoas antes de publicar conteúdos ou enviar mensagens. Isso também significa ficar ao lado de qualquer pessoa que possa estar sendo alvo de praticantes de bullying, on-line ou off-line. Isso pode ser difícil para os alunos. Mas, com ensinamento e incentivo, acreditamos que os jovens podem encarar o desafio.

A atenção recente da mídia ao cyberbullying (que inclui assédio via texto, e-mail e mídia social) implica, por vezes, que o bullying é novidade. Você sabe que não é. O bullying é um problema antigo.

No mundo atual, o bullying on-line é geralmente um reflexo do que acontece off-line. Como o bullying on-line pode acontecer mais rapidamente e ter uma abrangência maior, ele requer atos rápidos de boa cidadania on-line de educadores e dos próprios alunos para evitar ou, pelo menos, reduzir o problema.

Em março de 2010, funcionários do Facebook e outras pessoas se reuniram com o presidente Barack Obama e a primeira-dama Michelle Obama na Casa Branca para discutir sobre como educadores, pais e membros da comunidade podem trabalhar juntos para evitar o bullying. Você pode assistir a uma mensagem do presidente Obama sobre a prevenção do bullying em Facebook.com/StopBullying.gov ou em Facebook.com/fbSafety.

O vídeo do presidente Obama é algo que você pode compartilhar e discutir com seus alunos. Independentemente de você usar esse vídeo ou não, achamos que é importante
que educadores e pais ajudem os jovens a ser bons cidadãos e combater o bullying.

Como ensinar a responsabilidade digital

Como educadores e pais, vocês podem deixar claro para os alunos que o que eles publicam on-line pode ser rastreado; não é anônimo como eles podem pensar. Caso um processo legal seja movido, os serviços on-line e provedores da Internet podem ser solicitados a fornecer informações de identidade às autoridades cabíveis. Esses rastros on-line podem ser usados como provas contra os alunos se eles se envolverem com cyberbullying.

Queremos enfatizar a necessidade de os educadores orientarem seus alunos sobre o comportamento on-line apropriado e tomar as devidas providências rapidamente para combater casos de bullying on-line, da mesma forma que o fariam se presenciassem um comportamento inadequado na cantina ou nos corredores da instituição de ensino. Se isso ocorrer no Facebook, você pode fazer uma denúncia. Se ameaças físicas forem feitas, você deverá notificar imediatamente as autoridades competentes.
A cidadania digital responsável não é diferente da responsabilidade que temos off-line de sermos bons cidadãos e proteger o bem-estar de nossos alunos diante de ameaças emocionais ou físicas.
Recursos de combate ao bullying nas páginas do Facebook
Facebook Safety
http://www.facebook.com/fbsafety
StopBullying.Gov
http://www.facebook.com/StopBullying.Gov
No Name Calling Week
http://www.facebook.com/nonamecallingweek
National Cyber Security Alliance
http://www.facebook.com/staysafeonline
Beat Bullying (Reino Unido)
http://www.facebook.com/Beatbullying
GLSEN
http://www.facebook.com/GLSEN
Beatbullying
http://www.facebook.com/Beatbullying
Bullying UK
http://www.facebook.com/BullyingUK
Cyberbullying Research Center
http://www.facebook.com/cyberbullyingresearch
Bullying Canada
http://www.facebook.com/BullyingCanada.ca
The Trevor Project
http://www.facebook.com/TheTrevorProject

5. Usar as páginas e os recursos de grupos para se comunicar com os alunos

Reconhecemos que, como educador, você se preocupa com os métodos adequados e inadequados de comunicação entre você e seus alunos. Nesta seção, descrevemos como você pode usar páginas e grupos para se comunicar com os alunos de maneira adequada e profissional.

Para pessoas novas no Facebook, isso pode ser um pouco confuso. Queremos facilitar seu entendimento. As coisas ficarão mais claras quando você entender estes quatro recursos do Facebook:
• “Página inicial” – Essa página contém seu próprio Feed de notícias, que inclui atualizações de amigos.
• “Perfil” – Mostra a foto, os interesses e outras informações de uma pessoa.
• “Grupos” – Essa é uma boa ferramenta para projetos. Os grupos podem ser fechados, abertos ou privados.
• “Páginas” – As páginas são um espaço público para empresas e celebridades, entre outras coisas.
Explicaremos esses recursos na ordem. O objetivo não é explicar todo o Facebook, e sim mostrar como você pode usar grupos e páginas para se comunicar com os alunos sem precisar ser “amigo” deles no Facebook.
Página inicial do Facebook (mostra seu Feed de notícias) Saiba mais em facebook.com/help/?topic=newsfeed
Ao entrar no Facebook, a primeira coisa que você vê é a “página inicial”. Ela contém seu feed de notícias, que consiste, em grande parte, de atualizações de amigos.
Sua página inicial no Facebook é exclusivamente sua. Cada pessoa vê um feed de notícias diferente em sua página inicial.
O feed de notícias é um fluxo contínuo de atualizações, fotos, links e check-ins de seus amigos. Também mostra as atualizações de páginas que você “curtiu” ou grupos a que você pertence. Por exemplo, se você curtiu a página da CNN (falaremos sobre páginas em breve), as atualizações da CNN entrarão em seu feed de notícias na sua página inicial.
As pessoas do Facebook passam a maior parte do seu tempo navegando em sua própria página inicial, pois é lá que todas as novas informações sobre seus amigos são reunidas. É como um painel de inicialização para tudo. (Saiba mais em www.FacebookForEducators.org.)
Perfil no Facebook (contém a foto e informações da pessoa)
Saiba mais em www.facebook.com/help/?topic=profile
Seu perfil é diferente da sua página inicial. Ao criar uma conta pela primeira vez no Facebook, você será solicitado a criar um perfil para você mesmo, com informações como cidade natal, educação e trabalho, esportes que você curte e músicas, filmes e programas de televisão favoritos. (Observe que fornecer essas informações é opcional e a visibilidade das informações para outras pessoas no Facebook depende das suas configurações de privacidade.)
Seu perfil é o que as pessoas veem no Facebook quando procuram por você ou quando um amigo do Facebook digita seu nome ou clica em um link para o seu perfil. Ao publicar algo no Facebook, o conteúdo é adicionado ao seu perfil para que as pessoas possam ver o que você está pensando e fazendo, e como você está interagindo com outros amigos no Facebook.
Lembre-se de que você pode controlar a maioria dos aspectos que você compartilha sobre si mesmo por meio dos controles de privacidade (www.facebook.com/settings/?tab=privacy).
Quando você se torna amigo de pessoas no Facebook, elas normalmente obtêm acesso ao seu perfil. E você também pode ver o perfil delas.
“Como professora, é preciso garantir que assuas configurações de
privacidade sejam bemrígidas e considerar que
a foto apropriada para operfil é importante.”
Kim, professora,Londres, Reino Unido

A maioria dos educadores não querem que os alunos naveguem em seu perfil. Por quê? Por que seu perfil pode conter muitas informações pessoais sobre você, incluindo fotos publicadas por outras pessoas (como sua irmã mais nova que mora no Rio de Janeiro). Da mesma forma, a maioria dos educadores procura não navegar nos perfis de seus alunos. Nós defendemos essa abordagem. É uma boa maneira de respeitar a privacidade dos alunos e fazer com que eles respeitem a sua privacidade. (Saiba mais em www.FacebookForEducators.org.)
Este é um ponto importante: você não precisa ser “amigo” dos alunos (ou “aceitar” as solicitações de amizade deles) para interagir com eles no Facebook. Em vez disso, aconselhamos que os professores criem grupos e páginas no Facebook para essas interações, o que explicaremos em seguida.
Grupos do Facebook
Saiba mais em www.facebook.com/help/?topic=groups
O recurso Grupos do Facebook é um espaço on-line onde as pessoas podem interagir e
compartilhar com outros. Essa é uma excelente maneira de os alunos trabalharem em projetos de colaboração entre si e com você. Novamente, você não precisa ser amigo de alguém no Facebook para interagir com a pessoa em um grupo.
Em um ambiente educacional, sugerimos que você crie grupos “fechados”, não “abertos”. Isso significa que, embora a lista de membros do grupo seja pública, o conteúdo do grupo é privado, disponível somente para membros do grupo. Isso ajuda a proteger a privacidade de seus alunos.
Quando um membro do grupo publica algo no grupo, como um link para um artigo, os outros membros recebem uma mensagem no Facebook ou uma mensagem de texto do Facebook com essa atualização. Porexemplo, você, como professor, poderia publicar uma questão de estudo em um grupo de projeto da classe. Todos os alunos membros do grupo seriam notificados.
Pense nisso como uma oportunidade para você ampliar a aprendizagem para fora da sala de aula tradicional. Ao usar um grupo do Facebook para complementar o que você ensina na sala de aula, você fornece aos alunos oportunidades de aprendizagem sob demanda.
Se você é como a maioria dos professores, seus alunos já estão usando o Facebook em seus celulares em casa ou no ônibus. Seus ensinamentos podem chegar a eles nesses momentos. Isso abre novas portas para o ensino e a aprendizagem.
(Saiba mais em www.FacebookForEducators.org.)
Páginas do Facebook
www.facebook.com/help/?topic=pages
No ambiente educacional, acreditamos que a interação entre alunos e professores deve ser aberta, transparente e segura. As páginas do Facebook são boas para isso.
As páginas permitem interagir com um grupo específico de outros membros do Facebook.
Para um professor, isso poderia incluir seus alunos e os pais deles. Uma página do Facebook é pública; qualquer um pode curtir a página e obter atualizações em seu feed de notícias do administrador da página (nesse caso, de você, o professor).
As páginas criam uma maneira fácil de alunos e professores compartilharem links relevantes, como artigos de jornais, vídeos on-line ou feeds RSS do blog da sua classe ou do site da sua instituição de ensino. As páginas do Facebook também podem ter recursos de colaboração, como notas (que são como entradas de blog) e comentários. Esses recursos de páginas permitem ampliar o ensino além da sala de aula. Por exemplo, você pode continuar uma discussão que começou na sala de aula.
(Saiba mais em www.FacebookForEducators.org.)
Por um lado, você pode criar uma página para sua classe. Por outro lado, você pode fazer com que os alunos curtam uma página criada por outra pessoa. Ao curtir uma página, você se inscreve para receber as novidades de seu conteúdo. Por exemplo, se todos curtirem uma página criada pela NASA, vocês todos receberão atualizações da página da NASA enviadas para o seu feed de notícias (lembre-se: isso fica em sua página inicial).
“Muitos professores estão falando sobre a criaçãode grupos no Facebook para alunos, o que seria
muito útil para fornecer informações às criançase para elas criarem um fórum. Acho que saber
como funcionam as redes sociais é uma habilidadeimportante nos dias de hoje.”Tim, professor,Londres, Reino Unid“Usamos o Facebook paraensinar nossos alunosna ESL. O Facebook é a“nave mãe”, e o usamospara nos comunicarmoscom nossos alunos.
Acabei de fazer uma apresentação na Conferência
Internacional da IATEFL- TESOL sobre o Facebookaqui em Santiago, no
Chile. ”Professor de inglês,
Santiago, Chile (viaHistórias do Facebook)
Há páginas no Facebook criadas por jornalistas ganhadores do Prêmio Pulitzer, políticos, museus, National Geographic Society e outros milhares que os alunos podem curtir para ter o conteúdo relevante enviado para seu feed de notícias.
No seu método de ensino, você também pode incluir páginas do Facebook em sua lista de sites recomendados fornecida aos alunos.
A tabela abaixo contém exemplos de páginas relevantes para a aprendizagem.
Páginas do Facebook para Educadores
National Geographic Education
http://www.facebook.com/natgeoeducation
British Museum
http://www.facebook.com/britishmuseum
Girl Up (Fundação das Nações Unidas)
http://www.facebook.com/girlup
NASA
http://www.facebook.com/NASA
Smithsonian Institution
http://www.facebook.com/SmithsonianInstitution
Youth Olympic Games
http://www.facebook.com/youtholympicgames
Library of Congress
http://www.facebook.com/libraryofcongress
Musee du Louvre
http://www.facebook.com/museedulouvre
PBS Kids
http://www.facebook.com/PBSKIDS
Kabul Museum
http://www.facebook.com/pages/Kabul-Museum/317714056516
Discovery Channel Global Education
http://www.facebook.com/DCGEP
Scholastic Teachers
http://www.facebook.com/ScholasticTeachers
Facebook in Education
http://www.facebook.com/education
Get Schooled Foundation
http://www.facebook.com/GetSchooledFoundation
Encyclopaedia Britannica
http://www.facebook.com/BRITANNICA
Facebook para Educadores
http://www.facebook.com/fb4educators

Como você pode ver, as páginas podem oferecer novas oportunidades de ensino e aprendizagem. Assim como os grupos, o conteúdo das páginas pode chegar aos alunos quando eles estão fora da sala de aula. A maioria dos jovens já está acessando o Facebook usando seus celulares quando não estão na instituição de ensino. Agora a oportunidade de aprendizagem pode chegar a eles onde vivem e jogam on-line. Esse é o foco da próxima seção.



6. Adotar os estilos de aprendizagem digital, social, móvel e “sempre ligado” dos alunos do século 21


O Facebook pode ajudar educadores a adotar os estilos de aprendizagem digital, social, móvel e "sempre ligado" dos alunos de hoje. A tecnologia móvel mudou o cenário.

De acordo com um estudo da Pew Internet, 75% dos adolescentes norte-americanos possuem um celular (http://bit.ly/ggMkqf). Essa mudança da forma como os adolescentes se conectam à Internet fornece aos professores uma oportunidade: permitir o acesso instantâneo (até mesmo para aqueles alunos que acessam a Internet somente via dispositivo móvel) à aprendizagem por meio de páginas, grupos e bate-papo do Facebook moderados por professores, e manter os alunos no “modo de aprendizagem” fora da sala de aula.



Como ensinar nativos digitais

Criados no mundo “sempre ligado” da mídia interativa, da Internet e das tecnologias de mídia social, os alunos de hoje têm expectativas e estilos de aprendizagem diferentes das gerações anteriores. O uso abrangente de tecnologias sociais e móveis fornece aos adolescentes uma oportunidade ímpar de usar ferramentas como o Facebook para criar comunidades de aprendizagem auto-organizadas ou redes de aprendizagem pessoal (PLN).
Quando a grade curricular permite a aprendizagem on-line autodirecionada, os alunos podem aprender mais do que é ensinado em sala de aula porque eles podem criar um significado para eles mesmos que vai além da intenção do professor.
Entender e incorporar essas oportunidades de aprendizagem digital em seu material didático aumentará a motivação dos alunos e aprimorará a aprendizagem, além de atender melhor às necessidades dos alunos de hoje e seus estilos de aprendizagem digital. Veja abaixo uma descrição geral desses novos atributos de aprendizagem e destaques sobre como o Facebook pode levar esses elementos para o ambiente de aprendizagem.



Atributos da experiência de aprendizagem digital
• Interativo: alunos que criam seu próprio conteúdo e interagem por mídia social podem expressar sua identidade e criatividade.
• Centrado no aluno: transfere a responsabilidade pela aprendizagem para o aluno, exigindo que os alunos desempenhem um papel mais ativo em seu próprio processo de aprendizagem e fazendo com que os professores os auxiliem caso surjam dificuldades.
• Autêntico: os professores devem encontrar maneiras de reconciliar o uso da mídia social em sala de aula com a maneira autêntica com que os adolescentes a usam fora da sala de aula. O uso da mídia social e da tecnologia deve estar atrelado a uma meta ou atividade de aprendizagem específica.
• Colaborativo: a aprendizagem é uma atividade social e muitos alunos aprendem a trabalhar melhor com um grupo de colegas. Essa colaboração e os comentários dos colegas podem ser de forma virtual ou pessoalmente.
• Sob demanda: o conteúdo do curso deve ser disponibilizado “sob demanda” para que o
aluno possa ver os materiais do curso quando, onde e como quiser, seja em um computador, telefone celular ou outro dispositivo móvel.
Quando integradas de maneira criteriosa, essas comunidades de aprendizagem com base na Web do Facebook podem oferecer suporte a um novo nível de troca e interação social que, por sua vez, promoverá e incentivará a motivação dos alunos.
“Mesmo em uma comunidade de uma pequena ilha como a Saipan é importante para os alunos permanecerem conectados com seus professores e materiais de estudo. Visto que quase
todos os alunos da ilha possuem dispositivos móveis para manter
contato com seu círculo de amigos no Facebook, essa é a maneira ideal para os professores conseguirem combinar o ensino formal com o informal.”MaryAnne Campo, educadora internacional e
tecnóloga em aprendizagem do M.A.
Tecnologias sociais, como o Facebook, podem ajudar os alunos a comparar seu entendimento do tópico atual do curso com seus colegas. Além disso, como os alunos compartilham seus processos de raciocínio com seus colegas on-line, eles podem se ajudar para superar dificuldades, além de formar um sistema de suporte colaborativo entre colegas.

Facebook Móvel como ferramenta de aprendizagem

O uso do Facebook como ambiente de aprendizagem móvel deve ser desenvolvido para abranger os melhores aspectos da sala de aula tradicional juntamente com os benefícios da tecnologia em tempo real e móvel.
O Facebook converte automaticamente o conteúdo com base na Web que você compartilha em suas páginas e grupos do Facebook em um formato móvel. Isso significa que, sem trabalho adicional da sua parte, os alunos podem acessar seu conteúdo a qualquer momento por meio de computadores tablet ou telefones celulares.
Além disso, uma plataforma de aprendizagem móvel fornece aos membros da classe oportunidades sob demanda para aprofundar a participação e reflexão. Essa abordagem também proporciona aos alunos a liberdade de usar a tecnologia da maneira mais adequada aos seus estilos individuais de aprendizagem.
Ao considerar o uso do Facebook para criar oportunidades de aprendizagem móvel (mLearning), também é essencial que os educadores tenham um entendimento melhor de como a juventude menor de idade urbana se conecta e interage na Web para que possam criar experiências digitais mais inclusivas.
Em sua palestra na Digital Media Learning 2010 Conference, na Universidade do Texas, em Austin, o professor S. Craig Watkins apresentou uma série de perfis novos da juventude afro-americana e latina e como esses jovens usam telefones celulares. Sua principal descoberta foi que para a maioria dos jovens urbanos e menores de idade, o dispositivo móvel é o seu ponto de acesso principal à Internet.
Esse não é um fato apenas dos Estados Unidos. De acordo com a OnDevice, empresa de pesquisa móvel, em muitos países em desenvolvimento, a maioria dos usuários da Web móvel são apenas móveis, sendo a maior incidência no Egito, com 70%, e na Índia, com 59%.
Em muitos países em desenvolvimento, a tendência de uso exclusivamente móvel está entre a população com menos de 25 anos. Essa é uma consideração importante a ter em mente ao pedir para os alunos acessarem experiências de aprendizagem baseadas na Web.
“À medida que educadores e pais se empenham em saber mais sobre as maneiras como sites de redes sociais, como o Facebook, podem ser catalisadores de aprendizagem na sala de aula, professores podem ainda usar seu poder de relevância para criar experiências significantes na sala de aula.
Após um semestre de estudo sobre heróis da mitologia grega, minha colega Rachel Mullen e eu queríamos oferecer um tipo diferente de prova final que desafiasse os alunos a modernizar os heróis. Nós inventamos uma unidade abstrata que solicitava aos alunos para criar seu próprio super-herói moderno, sintetizando as qualidades que havíamos explorado ao longo do semestre.
Embora esse projeto fosse de três partes — os alunos teriam de criar um super-herói, indicá-lo ao prêmio de “Herói do ano” e fazer um discurso de aceitação do prêmio como o herói — nós sabíamos o quanto era importante o total entendimento desse personagem para conseguir engajar os alunos nas partes subsequentes do projeto.
A resposta surgiu na forma de uma página do Facebook. Os alunos desenvolveram seus personagens no formato do Facebook, determinando o perfil de seus personagens, suas publicações no mural, os tipos de pessoas de quem eles seriam amigos e até mesmo o tipo de música apreciado por eles.
Usar esse processo não só ajudou os alunos a formular, de forma autêntica, a personalidade de seus super-heróis, mas também abriu as portas para uma discussão importante sobre as personalidades on-line, como elas eram criadas e a responsabilidade que todos nós devemos assumir na comunicação em rede social. Essa primeira etapa do projeto foi comprovadamente bem-sucedida e essencial para alcançar as metas do restante da experiência.”
Sarah Brown Wessling, vencedora do prêmio nacional Professora do Ano de 2010 nos Estados Unidos

7. Usar o Facebook como recurso de desenvolvimento profissional
Se você for como a maioria dos educadores, sua agenda atribulada torna um desafio encontrar tempo para se comunicar com seus colegas. O Facebook pode facilitar o desafio. Nesta seção, destacamos algumas maneiras com que o Facebook pode ser usado
como recurso para o desenvolvimento profissional.
Em primeiro lugar, você pode usar a página do Facebook in Education(facebook.com/education) como um local para aprender e compartilhar práticas recomendadas, estratégias de ensino ou dicas sobre como usar o Facebook e outras tecnologias sociais na sala de aula. Esta página tornou-se um canal de desenvolvimento profissional em que milhares de educadores compartilham ideias, inspirações e soluções.
Outra maneira de usar o Facebook no desenvolvimento profissional é “curtir” as páginas do Facebook relacionadas à sua matéria.
Isso inclui sua associação profissional e as conferências em que você participa. Ao “curtir” páginas do Facebook relevantes, você poupará seu tempo com o envio de recursos do seu interesse diretamente para o seu Feed de notícias do Facebook.
Você também pode criar um grupo no Facebook para os professores da associação da sua instituição de ensino, distrito ou matéria. Com isso, surgem oportunidades sob demanda para desenvolvimento profissional, troca de conhecimento e capacidade de compartilhar conteúdo facilmente ou até mesmo seus arquivos do Microsoft Office com o aplicativo Docs.com do Facebook.
Compartilhe sua história: Facebook in Education
Toda semana, educadores criam novas maneiras de usar o Facebook para melhorar o ensino e a aprendizagem. Você encontrará uma série de exemplos do mundo todo na página de Histórias do Facebook (stories.facebook.com/).
Você pode adicionar sua própria experiência a essa série. Você pode também enviar sua experiência para nós pelo e-mail stories@FacebookForEducators.org.
Sua experiência será adicionada a um blog da comunidade de educadores em www.
FacebookForEducators.org para outros educadores consultarem.

Recursos de desenvolvimento profissional no Facebook
Teachers.TV
http://www.facebook.com/TeachersTV
National Science Teachers Association (NSTA)
http://www.facebook.com/group.php?gid=4734309314
National Council of Teachers of English (NCTE)
http://www.facebook.com/ncte.org
National Council of Teachers of Mathematics (NCTM)
http://www.facebook.com/TeachersofMathematics
National Council for the Social Studies (NCSS)
http://www.facebook.com/socialstudies.org
U.S. Department of Education (DOE)
http://www.facebook.com/SecretaryArneDuncan
International Reading Association (IRA)
http://www.facebook.com/pages/International-Reading-
Association/81491751082
National Parent Teachers Association (PTA)
http://www.facebook.com/ParentTeacherAssociation
National School Board Association (NSBA)
http://www.facebook.com/pages/The-National-School-
Boards-Association/11810947910
National Art Educator Association (NAEA)
http://www.facebook.com/arteducators
American Library Association (ALA)
http://www.ala.org/
United Nations Educational Scientific and Cultural
Organizations
http://www.facebook.com/pages/United-Nations-Educational-Scientific-and-Cultural-Organization-
UNESCO/51626468389
International Society for Technology in Education (ISTE)
http://www.facebook.com/pages/ISTE/8828374188
Department for Education (Reino Unido)
http://www.facebook.com/educationgovuk
Mais recursos do Facebook in Education
Criamos outro documento que fornece detalhes, incluindo diretrizes passo a passo, sobre como usar os recursos do Facebook no ensino e na aprendizagem. Você pode baixá-lo do site www.FacebookForEducators.org.
A descrição do documento está logo abaixo.
“Com a influência da Web sobre todas as facetas da vida contemporânea, a linha entre as vidas virtual e real está desaparecendo, deixando novas oportunidades para os alunos de hoje adquirirem conhecimento e compartilharem informações valiosas.
Há uma necessidade de orientação sobre as práticas recomendadas que viabilizam uma abordagem sensata e necessária sobre a estratégia correta. A ajuda para os professores é imediata e importante como participantes engajados. O guia de práticas recomendadas conecta alunos e professores em um patamar genuinamente confiável para ajudá-los a alcançar o sucesso."
Mercedes Fisher, PhD., reitora associada da MATC, acadêmica sênior da Fulbright (2002)

Ferramentas do Facebook para a sala de aula


Grupos do Facebook
Documentos de grupos
Bate-papo em grupo
Privacidade do grupo

Como usar o Facebook na administração da sala de aula

Como usar o Facebook para promover a colaboração entre os alunos Páginas do Facebook
Tarefas
Eventos
Discussões
Comentários/avaliação
Mensagens do Facebook
Vídeos do Facebook

Como usar aplicativos educacionais do Facebook

Recursos adicionais
Sobre os autores
Linda Fogg Phillips
Linda Fogg Phillips é mãe de oito filhos cuja idade varia entre 12 e 27 anos. Ela é especialista
no Facebook, escritora e oradora. Linda é autora do The Facebook Guide for Parents e coautora do Facebook for Parents: Answers to the Top 25 Questions. Atualmente ela está elaborando uma grade
curricular do Facebook para o Online Therapy Institute.
Em instituições de ensino e organizações em todo o país, Linda dá palestras e conduz workshops
práticos. Ela tem a capacidade de engajar educadores, pais e alunos. Linda já deu consultoria sobre
o Facebook na ABC, CBS, NBC e CNN. No Fox News em Las Vegas, Linda é a especialista de um
segmento de TV quinzenal sobre o Facebook.
Para obter mais informações, acesse www.FacebookForParents.org e LindaFoggPhillips.com
Entre em contato com a Linda através do e-mail lindafoggphillips@gmail.co
Derek E. Baird, M.A.
Derek E. Baird é conhecido por seu trabalho na mídia educacional, na comunidade on-line e no
entendimento de como filhos, pais e professores usam a Web social. Ele fornece consultoria para
empresas de tecnologia, educação e mídia sobre como se conectar com a juventude na Web.
Derek já conduziu workshops sobre desenvolvimento profissional e elaborou grades curriculares
sobre mídia social e antibullying para programas educativos para professores e empresas dos
Estados Unidos, Filipinas e Sudeste da Ásia.
Ele escreveu vários artigos e capítulos de livros que apareceram em publicações dos Estados Unidos
e de outros países. Derek lecionou cursos de tecnologia educacional na Faculdade de Educação e
Psicologia (GSEP) da Universidade de Pepperdine.
Para obter mais informações, acesse www.debaird.net e http://www.debaird.net/about.html
Entre em contato com Derek através do e-mail debaird@gmail.com BJ Fogg, Ph.D.
O Dr. BJ Fogg é diretor do Laboratório de Tecnologia Persuasiva da Universidade de Stanford.
Psicólogo e inovador, ele foi o primeiro da universidade a lecionar cursos sobre o Facebook, incluindo um curso sobre aplicativos do Facebook e outro sobre a psicologia do Facebook.
Fogg criou um novo modelo de comportamento humano que está mudando a maneira com que as equipes do setor desenvolvem produtos para pessoas comuns. Ele escreveu e editou livros sobre como a tecnologia muda o comportamento das pessoas. A revista Fortune Magazine elegeu Fogg como o “novo guru que deve ser conhecido”.
Para obter mais informações, acesse captology.stanford.edu e www.bjfogg.com.
Entre em contato com o Dr. Fogg através do e-mail bjfogg@stanford.edu Parceiros de distribuição

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(Fonte: FACEBOOK)