Despretensioso. Simples! Espaço de construção de saberes e pensares sobre Educação Básica, Superior e Especializações e, assim, vamos construindo caminhos e encontrando soluções possíveis em situações aparentemente impossíveis. "ESTUDAR NÃO É UM ATO DE CONSUMIR IDÉIAS, MAS DE CRIÁ-LAS E RECRIÁ-LAS". Paulo Freire (Saudade nossa de cada dia).
sábado, 14 de dezembro de 2013
Woolies and Soweto Gospel Choir: Madiba Tribute
Um tributo a Nelson Mandela! Lindo!
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Vera Oliveira
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
É impossível pensar nas crianças e homenageá-las pelo seu dia sem pensar e cuidar de quem cuida delas. Pensemos também com carinho, neste dia, nos pais/responsáveis, nos profissionais da educação...pessoas tão importantes na e para a vida delas...
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Desafios futuros ( De hoje...mais que nunca!)
Por favor, gente, leia desse autor o o livro ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFSSORA? - RE CO ME DO!! -
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Pedagogia do Oprimido - Entrevista com Paulo Freire 2/11
Tenho a sensação de que estamos nos dispersando... É bom rever alguns conceitos...
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Pode ser assunto de sala de aula...Por que não?
http://blog.planalto.gov.br/dilma-propoe-plebiscito-para-reforma-politica/trackback/
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quinta-feira, 6 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
COMO PREPARAR UM PLANO DE AULA!
Olá pessoal!
3. Como o tema se encaixa no currículo geral?
Para criar uma aula significativa é fundamental que você conheça todas as maneiras de encaixar o conteúdo no currículo geral do estudante. Não se apegue apenas à sua matéria, vá além e identifique como o assunto tratado na sua sala de aula pode se relacionar com outras disciplinas, isso tende a incentivar os estudantes.
4. O que os estudantes já sabem sobre isso?
Procure entender como você pode ajudar os alunos a desenvolverem o conhecimento prévio sobre o assunto a ser tratado. Antes mesmo de começar a ensinar coisas novas, procure saber o que os seus alunos já sabem sobre aquilo e, a partir daí, comece a trabalhar para incrementar esse conhecimento.
5. Como eu posso despertar o interesse dos alunos?
O início de um capítulo ou unidade é o que vai garantir que os seus estudantes mantenham ou não o interesse naquilo que você está dizendo, portanto, você precisa chamar a atenção deles logo de cara. Uma boa maneira de fazer isso é procurar conexões entre o que está sendo estudado, a cultura geral e a vida do estudante. Outra opção é criar situações nas quais eles teriam de usar o que está sendo aprendido de forma prática.
6. Como eu posso apresentar esse material?
Pense em como aquele conteúdo pode ser melhor compreendido e não se mantenha preso a métodos tradicionais por medo de inovar. É fundamental que você pense nas maneiras como apresentará o conteúdo aos seus estudantes. Vá além do que o livro oferece, procure conteúdo agregado, como vídeos e apresentações, jogos e até mesmo seminários ou representações. Dessa maneira você poderá incentivar os estudantes em áreas além do que você está ensinando.
7. O que os estudantes farão durante as aulas?
Um bom plano de aulas deve prever diversas situações, inclusive o que os seus alunos farão durante as aulas. Os estudantes serão meros ouvintes ou participarão da aula de maneira ativa? Você proporá atividades práticas ou simplesmente apresentará o panorama do que está sendo tratado. Pensar no que acontecerá dentro de sala de aula é fundamental para criar atividades adequadas.
8. Como eu posso atender as necessidades de cada estudante?
Claro que toda a sala deve receber o mesmo conteúdo, mas você não pode deixar de lado as necessidades particulares de cada um dos seus estudantes. Essa problemática também deve aparecer no seu plano de aulas, ou seja, identifique quais são as principais dificuldades dos estudantes e pense em como resolvê-las. Uma boa dica é ficar atento ao tipo de aprendizado de cada um dos seus alunos.
9. Como eu posso ligar o conteúdo e a rotina dos estudantes?
Se você quer que sua aula seja significativa e relevante, faça com que o conteúdo abordado se aplique de maneira prática na vida dos estudantes. Descubra o que interessa a eles e trate de incluir suas descobertas no plano de aulas. Não se esqueça de que apenas você fazer essas conexões não é suficiente, ofereça a oportunidade de que seus estudantes também encontrem os pontos em comum.
10. Existe alguma tecnologia capaz de melhorar essa tarefa?
A vida dos estudantes basicamente gira em torno da tecnologia, com as redes sociais, pesquisas online e até mesmo grupos de estudo via Internet. Portanto, se você quer realmente chamar a atenção deles, o melhor é fazer isso no meio onde eles mais têm prática. Descubra ferramentas capazes de engajar os estudantes em experiências de aprendizado e dessa maneira eles estarão cada vez mais interessados em praticar o que você ensina.
Até logo!
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sexta-feira, 3 de maio de 2013
Reposição de aulas de alunos do ensino municipal é divulgada - Jornal de Uberaba
Reposição de aulas de alunos do ensino municipal é divulgada - Jornal de Uberaba
Tempo de Reflexão e Ação...a paralisação dos Professores/as é manisfestação de luta a favor da EDUCAÇÃO E DE QUALIDADE ...movimento a favor da COMUNIDADE ESCOLAR ...Isso precisa ser entendido, compreendido e defendido por todos os segmentos da sociedade...inclusive pelo patronal. Será possível isso? ou é um delírio de consciência? Uma vida boa e razoalvemente justa pra todos/as depende disso! Isso é tão claro como um dia ensolarado de verão! Óbvio!
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
A MENINA QUE ODIAVA LIVROS
A leitura na escola...
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Os dilemas da rotina do Coordenador Pedagógico
Video oportuniza reflexões sobre Coordenação Pedagógica...
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domingo, 28 de abril de 2013
III Seminário de Políticas e Gestão da educação Básica - PAD - FE - UnB ...
Video de 2011...Mas interessante! Vale ver!
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
Pensando Identidade do Professor (Profissional) e Educador ao mesmo tempo(também Profissional)
Esse belíssimo artigo traduz bem as nossas necessidades enquanto profissionais-educadores de hoje
O professor e sua identidade profissional: A formação continuada em questão
A formação continuada em questão
Bruna Mércia Pereira de Castro [1]
Celma Yara Pereira da Silva [2]
Pedro Ramalho Cavalcante Nonato [3]
Celma Yara Pereira da Silva [2]
Pedro Ramalho Cavalcante Nonato [3]
Resumo: Este artigo é fruto de inúmeras discussões que ocorrem no cenário educacional, ao situar suas análises sobre o professor e o desafio atual de construir a sua identidade profissional, uma vez que a profissão de professor é um dos ofícios mais aludidos no foco das exigências sociais. Como o ponto de partida para a reflexão em questão é a formação continuada, o texto faz referência ao que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, apoiando as demais discussões nos pontos de vista de teóricos que buscam situar as políticas públicas dirigidas à educação, sob a perspectiva de lê-las dentro de uma ótica em que as mesmas representam a mudança necessária à qual a educação deve vivenciar, ressaltando que a transformação esperada se traduz nos resultados da mudança proposta em toda a conjuntura formativa do professor, tanto inicial como continuada.
Palavras-chave: professor, identidade profissional, exigências sociais, mudança, transformação
Introdução
O momento atual reclama que profissionais competentes, tanto em termo de título como em prática sejam convidados a contribuir teórica, prática e eticamente nos espaços educacionais. Entretanto, tal quadro assinala, a necessidade do profissional do ensino estar instrumentado a desenvolver a sua práxis em conformidade com as exigências sociais mais amplas, ou seja, é preciso que esteja apto a acionar um ensino que corresponda à formação do educando, de modo que esta esteja compatível com os avanços que se descortinam nas múltiplas atuações sociais.
Isso requer, certamente, que o educador esteja atento, aberto e partícipe a todas e a quaisquer oportunidades que o levem a ascender tanto no plano pessoal, profissional, cognitivo e quanto humano de sua atuação. E em especial tratamento a docência, a formação continuada, ao constituir-se pólo para uma dinâmica social de formação contínua, se faz apelo para que os conhecimentos sejam compartilhados, contribuindo significativamente para a melhoria na qualidade da prática educativa, sendo, em dado momento, compreendida como uma atividade não-facultativa ao docente engajar, mas de primordial relevância, visto a avalanche de mudanças e transformações porque passa o mundo atual.
A partir do que se coloca, o objetivo central desta análise, é contribuir criticamente para a representatividade social que a formação continuada apresenta quanto ao bom desempenho do professor diante de seu complexo cenário de atuação profissional.
1. Profissão: professor
A cada dia que passa a cada olhar sobre e para a educação, percebe-se que os profissionais do ensino são mais cobrados. São cobranças que derivam desde a eficácia do seu trabalho, bem como exigências quanto a uma formação mais sólida e representada por títulos acadêmicos.
Desse cenário, nascem propostas que reclamam do professor, mais que estar presente em sala de aula, entretanto, convidado a ver a sua profissão como algo a ser zelado e adubado com muito preparo teórico. Para Rubem Alves, há uma distinção entre professor e educador, ao afirmar que, “professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda uma vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança” (apud FERACINE 1998, p. 50).
Vendo o professor por essa ótica, fica claro, que ele tem um papel social a cumprir, papel este, que se delimita a “provocar “conflitos intelectuais”, para que, na busca do equilíbrio, o aluno se desenvolva” (FREITAS, 2005, p. 95).
Outra visão teoria sustenta que, no foco das averiguações mais atuais sobre formação de professores, encontra-se como questão-chave a necessidade do professor desempenhar uma atividade profissional ao mesmo tempo teórica quanto prática, visto que:
Palavras-chave: professor, identidade profissional, exigências sociais, mudança, transformação
Introdução
O momento atual reclama que profissionais competentes, tanto em termo de título como em prática sejam convidados a contribuir teórica, prática e eticamente nos espaços educacionais. Entretanto, tal quadro assinala, a necessidade do profissional do ensino estar instrumentado a desenvolver a sua práxis em conformidade com as exigências sociais mais amplas, ou seja, é preciso que esteja apto a acionar um ensino que corresponda à formação do educando, de modo que esta esteja compatível com os avanços que se descortinam nas múltiplas atuações sociais.
Isso requer, certamente, que o educador esteja atento, aberto e partícipe a todas e a quaisquer oportunidades que o levem a ascender tanto no plano pessoal, profissional, cognitivo e quanto humano de sua atuação. E em especial tratamento a docência, a formação continuada, ao constituir-se pólo para uma dinâmica social de formação contínua, se faz apelo para que os conhecimentos sejam compartilhados, contribuindo significativamente para a melhoria na qualidade da prática educativa, sendo, em dado momento, compreendida como uma atividade não-facultativa ao docente engajar, mas de primordial relevância, visto a avalanche de mudanças e transformações porque passa o mundo atual.
A partir do que se coloca, o objetivo central desta análise, é contribuir criticamente para a representatividade social que a formação continuada apresenta quanto ao bom desempenho do professor diante de seu complexo cenário de atuação profissional.
1. Profissão: professor
A cada dia que passa a cada olhar sobre e para a educação, percebe-se que os profissionais do ensino são mais cobrados. São cobranças que derivam desde a eficácia do seu trabalho, bem como exigências quanto a uma formação mais sólida e representada por títulos acadêmicos.
Desse cenário, nascem propostas que reclamam do professor, mais que estar presente em sala de aula, entretanto, convidado a ver a sua profissão como algo a ser zelado e adubado com muito preparo teórico. Para Rubem Alves, há uma distinção entre professor e educador, ao afirmar que, “professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda uma vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança” (apud FERACINE 1998, p. 50).
Vendo o professor por essa ótica, fica claro, que ele tem um papel social a cumprir, papel este, que se delimita a “provocar “conflitos intelectuais”, para que, na busca do equilíbrio, o aluno se desenvolva” (FREITAS, 2005, p. 95).
Outra visão teoria sustenta que, no foco das averiguações mais atuais sobre formação de professores, encontra-se como questão-chave a necessidade do professor desempenhar uma atividade profissional ao mesmo tempo teórica quanto prática, visto que:
A profissão de professor combina sistematicamente elementos teóricos com situações práticas reais. É difícil pensar na possibilidade de educar fora de uma situação concreta e de uma realidade definida. Por essa razão, a ênfase na prática como atividade formativa é um dos aspectos centrais a ser considerado, com conseqüências decisivas para a formação profissional (LIBANEO, s/d, p.230).
Diante destas discussões, a profissão docente abrange singularidades que a diferencia dos demais profissionais, ou seja, não é suficiente apenas carregar um título acadêmico, é preciso dedicação, degrau que não se alcança apenas pelo simples querer-ser, mas que só estará disponível quando há compromisso deste profissional consigo mesmo, sob uma ação pautada pela ética e pelo compromisso de crescer tanto no plano profissional quanto pessoal.
2. Identidade profissional versus exigências sociais
Compreender a identidade profissional do professor está diretamente ligada à interpretação social da sua profissão. Assim, se considera que os movimentos sociais têm intrínseca relação com os projetos educacionais, é preciso entender que a escola não é um espaço aleatório, portanto, um cenário onde a objetividade se faça presente. Isso implica em dizer, que esta instituição tem uma função específica dentro da sociedade em que se encontra inserida.
Para Freitas (op. cit. p. 73), “a função social da escola se cumpre na medida da garantia do acesso aos bens culturais, fundamentais para o exercício da cidadania plena no mundo contemporâneo”. E para estar preparado para garantir uma formação satisfatória ao educando, diante da sociedade da qual participa, o professor necessita atualizar-se em seus estudos, ou seja, revisitar as teorias da sua formação, como alicerce a balizar a sua prática pedagógica.
É aí que entra em cena a questão da formação contínua do professor, porque, “a profissão docente é uma profissão em construção”, (FERREIRA, s/d, p. 56), nascendo então, a autoridade da sua reflexão sócio-histórica, como ponto a favorecer na compreensão da situação atual dos desenvolvimentos pedagógicos. Para este mesmo autor,
2. Identidade profissional versus exigências sociais
Compreender a identidade profissional do professor está diretamente ligada à interpretação social da sua profissão. Assim, se considera que os movimentos sociais têm intrínseca relação com os projetos educacionais, é preciso entender que a escola não é um espaço aleatório, portanto, um cenário onde a objetividade se faça presente. Isso implica em dizer, que esta instituição tem uma função específica dentro da sociedade em que se encontra inserida.
Para Freitas (op. cit. p. 73), “a função social da escola se cumpre na medida da garantia do acesso aos bens culturais, fundamentais para o exercício da cidadania plena no mundo contemporâneo”. E para estar preparado para garantir uma formação satisfatória ao educando, diante da sociedade da qual participa, o professor necessita atualizar-se em seus estudos, ou seja, revisitar as teorias da sua formação, como alicerce a balizar a sua prática pedagógica.
É aí que entra em cena a questão da formação contínua do professor, porque, “a profissão docente é uma profissão em construção”, (FERREIRA, s/d, p. 56), nascendo então, a autoridade da sua reflexão sócio-histórica, como ponto a favorecer na compreensão da situação atual dos desenvolvimentos pedagógicos. Para este mesmo autor,
a profissionalização dos professores depende hoje, em grande medida, portanto, da sua capacidade de construírem um corpo de saber que garanta a sua autonomia perante o Estado, não no sentido da conquista da soberania na sala de aula mas antes no sentido da criação de novas culturas profissionais de colaboração (Idem, p. 62).
Neste sentido, a formação continuada do professor, apodera-se de uma definição ímpar, no que diz respeito à
condição para a aprendizagem permanente e para o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional de professores e especialistas. É na escola, no contexto de trabalho, que os professores enfrentam e resolvem problemas, elaboram e modificam procedimentos, criam e recriam estratégias de trabalho e, com isso, vão promovendo mudanças pessoais e profissionais (LIBANEO, s/d, p. 227).
Com base nessas colocações, a alternativa de crescimento tanto pessoal quanto intelectual e profissional do docente abrange perspectivas individuais e coletivas, quando as primeiras se justificam pelo posicionamento do próprio “eu”, visando ao bem coletivo e as segundas se justificam, mais especificamente, pelos índices de colaboração e interação entre os profissionais da classe e sua flexibilidade em partilhar experiências, sentimentos, fraquezas, habilidades e competências que favoreçam ao corpo escolar, propriamente dito.
2.1 O que reza a LDB
As exigências quanto à formação docente, não nascem do acaso, apesar de, às vezes, serem consideradas desumanas, conforme as cobranças conhecidas na voz das agências internacionais, que datam início e fim para que o processo transcorra, compreende-se a necessidade do professor atualizar-se, no sentido de ministrar um ensino que corresponda à formação do cidadão que a evolução social aponta.
Consoante o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96, são apresentados como critérios para formação do educador, que:
condição para a aprendizagem permanente e para o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional de professores e especialistas. É na escola, no contexto de trabalho, que os professores enfrentam e resolvem problemas, elaboram e modificam procedimentos, criam e recriam estratégias de trabalho e, com isso, vão promovendo mudanças pessoais e profissionais (LIBANEO, s/d, p. 227).
Com base nessas colocações, a alternativa de crescimento tanto pessoal quanto intelectual e profissional do docente abrange perspectivas individuais e coletivas, quando as primeiras se justificam pelo posicionamento do próprio “eu”, visando ao bem coletivo e as segundas se justificam, mais especificamente, pelos índices de colaboração e interação entre os profissionais da classe e sua flexibilidade em partilhar experiências, sentimentos, fraquezas, habilidades e competências que favoreçam ao corpo escolar, propriamente dito.
2.1 O que reza a LDB
As exigências quanto à formação docente, não nascem do acaso, apesar de, às vezes, serem consideradas desumanas, conforme as cobranças conhecidas na voz das agências internacionais, que datam início e fim para que o processo transcorra, compreende-se a necessidade do professor atualizar-se, no sentido de ministrar um ensino que corresponda à formação do cidadão que a evolução social aponta.
Consoante o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/96, são apresentados como critérios para formação do educador, que:
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
II - aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.
Quanto às exigências que emitem os critérios de atuação na educação básica, a referida Lei reza que “a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação” (Art.62).
Tomando por base o legalmente estatuído, fica explícito, que a questão da formação docente não requer apenas a conclusão de um curso superior, exigindo, portanto, a busca por oportunidades de aperfeiçoamento, envolvimento com grupos diversos, verificando-se aí a necessidade de um prolongamento da formação inicial, o que favorece, certamente, com o aperfeiçoamento teórico-prático da classe, em seu contexto de trabalho e em termo de visão de mundo, dentro de uma cultura geral que alcançará o seu desempenho profissional e, respectivamente, o educando, condição essa que vigora em resultados satisfatórios para a vida em sociedade.
3. Buscando a mudança e a transformação
Discutir a questão da mudança e da transformação, implica em ver o primeiro termo como uma proposta a ser executada e, como toda proposta, está permeada por metas, objetivos e passos que levam a um fim específico, que aqui, poderia ser colocado como o processo de graduação propriamente dito do professor.
Para o segundo termo, seria adequado pensar os resultados da ação docente. Em linhas gerais, essa análise remete a noção de que mudar é preciso, no entanto, deve ser um processo moldado pela transformação, que no caso do ensino, traduz-se pela aquisição de um processo mais interiorizado: a aprendizagem. Daí, eis a pergunta-chave: o que o professor poderia levar de inovador para a sala de aula, além de se manifestar portador de um título de graduação superior? Sobre isso, está a afirmação de que:
É preciso insistir que tudo quanto fazemos em aula, por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. A maneira de organizar a aula, o tipo de incentivos, as expectativas que depositamos, os materiais que utilizamos, cada uma destas decisões veicula determinadas experiências educativas, e é possível que nem sempre estejam em consonância com o pensamento que temos a respeito do sentido e do papel que hoje em dia tem a educação (ZABALA, 1998, p. 29).
Explicar a necessidade de mudança e de transformação porque passa o ensino atual, implica em entender que:
As instituições escolares vêm sendo pressionadas a repensar seu papel diante das transformações que caracterizam o acelerado processo de integração e reestruturação capitalista mundial. De fato, (...) essas transformações,... decorrem da conjugação de um conjunto de acontecimentos e processos que acabam por caracterizar novas realidades sociais, políticas, econômicas, culturais, geográficas (LIBÂNEO, 2004, p. 45, 46).
Segundo esse autor, dentre os aspectos mais visíveis desse fenômeno destacam-se: avanços tecnológicos, a globalização da sociedade, a difusão da informação, o agravamento da exclusão social, entre outros fatores. Diante de tamanha complexidade, pergunta-se: quem deterá tal conhecimento a ponto de instrumentar o cidadão que irá exercer tais habilidades/competências? Como encontrar um profissional que corresponda aos perfis socialmente estabelecidos pelas exigências sociais?
Concebendo a escola enquanto um espaço apropriado para prover o cidadão das bases de conhecimento para uma vida em equilíbrio sobre a sociedade, urge repensar a atuação de um professor preparado teórica e praticamente, de modo a ministrar um ensino para a transformação. No entanto, salienta-se, que a transformação social não é encargo apenas da escola, todavia, ela é um dos caminhos mais abordados para isso.
Na visão de Feracine (1998, p. 55):
Concebendo a escola enquanto um espaço apropriado para prover o cidadão das bases de conhecimento para uma vida em equilíbrio sobre a sociedade, urge repensar a atuação de um professor preparado teórica e praticamente, de modo a ministrar um ensino para a transformação. No entanto, salienta-se, que a transformação social não é encargo apenas da escola, todavia, ela é um dos caminhos mais abordados para isso.
Na visão de Feracine (1998, p. 55):
A educação e a escola só podem ser realmente transformadoras se estiverem maturando as alternativas, de modo a superar as soluções da radicalidade extremista, cujo negativismo findará por recriar os problemas que pretendiam alijar.
É nesse contexto, que a formação continuada encontra o seu espaço nas necessidades pedagógicas, visto que, conforme afirma Libâneo (s/d, p. 227)
... a formação continuada pode possibilitar a reflexividade e a mudança nas práticas docentes, ajudando os professores a tomarem consciência das suas dificuldades, compreendendo-as e elaborando formas de enfrentá-las. De fato, não basta saber sobre as dificuldades da profissão, é preciso refletir sobre elas e buscar soluções, de preferência, mediante ações coletivas.
Com base no exposto, torna-se crucial, repensar a atuação docente além do exercício da sala de aula, além das burocracias de preenchimento de fichas, entre outros tantos afins. Todavia, é preciso, certamente, que a formação continuada seja vista como uma etapa procedimental e atitudinal da prática docente, visando à melhoria do ensino e o rompimento de uma “visão de mundo” estagnada. Porque, ser professor, é muito mais que ser um profissional do ensino, mas um cientista do ato político.
Considerações Finais
A representatividade social que a formação continuada apresenta, quanto ao bom desempenho do professor diante de seu complexo cenário de atuação profissional, considerando as crescentes demandas nas exigências sociais, tem sido um dos pontos nos quais situa-se o discurso dos espaços educacionais, tanto em nível das academias universitárias quanto nos pólos da educação básica.
Quanto se trata de discutir a necessidade do professor se atualizar, muitas são as justificativas que surgem tentando implementar e solidificar, cada vez mais, uma atuação concreta para o ofício docente. Exatamente por se tratar de um momento em que notáveis avanços advindos do desenvolvimento econômico e das múltiplas alterações que decorrem no seio social, a organização do trabalho educativo alcança novos paradigmas e alterações diversas, reclamando o reencontro de seres pensantes, aptos e atuantes na perspectiva de construir respostas educacionais que correspondam aos objetivos sócio-educacionais vigentes.
Nesse pressuposto, a formação continuada se faz elo entre a profissão e a construção da identidade do educador a formalizar a dinâmica social do trabalho docente, especialmente pelo seu caráter conjunto e pela interação da classe educativa com vistas à melhoria da qualidade do ensino, rumo ao alcance dos seus objetivos, os quais retratam como função social para a escola a instrumentalização de um ensino no qual se vivencie a garantia de uma educação para a vida, ou seja, que o que se aprenda na escola seja útil na vida fora desta instituição.
Referências Bibliográficas
FERACINE, Luiz. O professor como agente de mudança social. São Paulo: EPU, 1990.
FREITAS, Lourival C. de. Mudanças e inovações na educação. 2. ed. São Paulo: EDICON, 2005
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. revista e ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. São Paulo: Alternativa, xxxx.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
URL: http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/o-professor-sua-identidade-profissional-formacao-continuada-.htm
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sábado, 16 de março de 2013
sábado, 2 de março de 2013
Fevereiro...Março...avaliação diagnóstica...Planos de Cursos, Projetos, planejamentos
- Para quem?
- O quê?
- Por quê?
- Com quem?
- Quando?
- Como?
- Onde?
- Para quê?
Simples assim, cujas respostas definirão finalidades, metas, objetivos, procedimentos pedagógicos e didáticos...enfim nortearão Planos de Curso, Planos de Ensino, Projetos e Planejamentos de aula e atividades.
Hora de definir o ponto de partida, a caminhada e a chegada!
Muito sucesso a todos!
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
Você sabia?
Alemão é o segundo idioma falado em município da Serra Gaúcha
Sexta-feira, 08 de fevereiro de 2013 - 18:01
No município de Nova Petrópolis, com pouco mais de 19 mil habitantes, o ensino de língua alemã é oferecido nas escolas da rede municipal a partir da educação infantil e também está disponível em aulas pagas pela prefeitura. Localizada na Serra Gaúcha, a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, Nova Petrópolis foi colonizada por imigrantes alemães. A preservação da língua e dos costumes dos primeiros habitantes contribui para atrair grande número de turistas.
“Oferecer aulas de língua alemã desde os primeiros anos é fundamental para criar o gosto pelo idioma e, acima de tudo, cultivar as origens”, destaca a professora Leani Freitag Cornelius, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Loeser.
As aulas de alemão também são uma oportunidade de enriquecer o aprendizado. “Falar uma língua a mais e conhecer outras culturas são diferenciais para os tempos atuais, diante da diversidade e da globalização”, diz Leani. Com 24 anos de magistério, seis dos quais como diretora, ela tem licenciatura plena em geografia e pós-graduação em psicopedagogia escolar e em história e geografia do Brasil.
A escola Luiz Loeser participa regularmente de concursos de leitura, teatro e redação em língua alemã. “Já tivemos alunos premiados com viagens à Alemanha”, revela a diretora. Nessas atividades de intercâmbio com escolas germânicas há trocas de experiências entre as professoras e de cartas entre os estudantes.
A professora Suleika Regina Wedig passou uma temporada na Alemanha. Desde então, mantém contato constante com aquele país. “Novas portas se abrem e já se abriram para nossos alunos por conhecerem a língua alemã”, salienta.
Suleika leciona há 27 anos na escola. Além de ensinar alemão, ministra aulas de língua portuguesa, matemática, ciências, geografia, história, ensino religioso e música. Também coordena o coro infanto-juvenil, o grupo instrumental, o grupo de liras e a banda marcial. Em 2012, lecionou a turmas do quinto ano. “O ensino de alemão foi a maneira encontrada para manter a cultura germânica em Nova Petrópolis, tão importante para o turismo local”, ressalta. Segundo a professora, o aprendizado também possibilita a convivência dos moradores jovens com os mais idosos, principalmente aqueles do interior do município, que usam o idioma alemão no cotidiano.
Infância — As aulas de alemão têm início na educação infantil. “A aprendizagem de outro idioma ajuda no desenvolvimento do cérebro”, diz a professora. “Cantar, recitar pequenos versos ou poemas, cumprimentar e brincar com um vocabulário totalmente diferente do que se usa no dia a dia da escola, em si, já favorece a criança”, enfatiza. Segundo ela, dessa forma, dicção e atenção são desenvolvidos com prazer e de forma lúdica.
Os professores que lecionam língua alemã, com ou sem formação apropriada, reúnem-se todos os meses para elaborar as aulas. Eles recebem orientações da Associação Rio-Grandense de Professores de Alemão (Arpa), da Associação Brasileira de Professores de Língua Alemã (Abrapa), do Instituto Cultural da República Federal da Alemanha (Instituto Goethe) e do Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã (Ifpla).
Outra possibilidade de aprender a língua alemã em Nova Petrópolis é optar por cursos oferecidos desde 2007 pela prefeitura. As aulas são ministradas na Biblioteca Pública, de segunda a sexta-feira. “O custo do curso é o valor do livro usado durante o ano todo”, diz a pedagoga Sandra Haugg Fernandes. Ela exerceu o cargo de diretora do Núcleo da Biblioteca Pública e do Arquivo Histórico até dezembro de 2012. As aulas são abertas à participação de maiores de 14 anos.
“Oferecer aulas de língua alemã desde os primeiros anos é fundamental para criar o gosto pelo idioma e, acima de tudo, cultivar as origens”, destaca a professora Leani Freitag Cornelius, diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Loeser.
As aulas de alemão também são uma oportunidade de enriquecer o aprendizado. “Falar uma língua a mais e conhecer outras culturas são diferenciais para os tempos atuais, diante da diversidade e da globalização”, diz Leani. Com 24 anos de magistério, seis dos quais como diretora, ela tem licenciatura plena em geografia e pós-graduação em psicopedagogia escolar e em história e geografia do Brasil.
A escola Luiz Loeser participa regularmente de concursos de leitura, teatro e redação em língua alemã. “Já tivemos alunos premiados com viagens à Alemanha”, revela a diretora. Nessas atividades de intercâmbio com escolas germânicas há trocas de experiências entre as professoras e de cartas entre os estudantes.
A professora Suleika Regina Wedig passou uma temporada na Alemanha. Desde então, mantém contato constante com aquele país. “Novas portas se abrem e já se abriram para nossos alunos por conhecerem a língua alemã”, salienta.
Suleika leciona há 27 anos na escola. Além de ensinar alemão, ministra aulas de língua portuguesa, matemática, ciências, geografia, história, ensino religioso e música. Também coordena o coro infanto-juvenil, o grupo instrumental, o grupo de liras e a banda marcial. Em 2012, lecionou a turmas do quinto ano. “O ensino de alemão foi a maneira encontrada para manter a cultura germânica em Nova Petrópolis, tão importante para o turismo local”, ressalta. Segundo a professora, o aprendizado também possibilita a convivência dos moradores jovens com os mais idosos, principalmente aqueles do interior do município, que usam o idioma alemão no cotidiano.
Infância — As aulas de alemão têm início na educação infantil. “A aprendizagem de outro idioma ajuda no desenvolvimento do cérebro”, diz a professora. “Cantar, recitar pequenos versos ou poemas, cumprimentar e brincar com um vocabulário totalmente diferente do que se usa no dia a dia da escola, em si, já favorece a criança”, enfatiza. Segundo ela, dessa forma, dicção e atenção são desenvolvidos com prazer e de forma lúdica.
Os professores que lecionam língua alemã, com ou sem formação apropriada, reúnem-se todos os meses para elaborar as aulas. Eles recebem orientações da Associação Rio-Grandense de Professores de Alemão (Arpa), da Associação Brasileira de Professores de Língua Alemã (Abrapa), do Instituto Cultural da República Federal da Alemanha (Instituto Goethe) e do Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã (Ifpla).
Outra possibilidade de aprender a língua alemã em Nova Petrópolis é optar por cursos oferecidos desde 2007 pela prefeitura. As aulas são ministradas na Biblioteca Pública, de segunda a sexta-feira. “O custo do curso é o valor do livro usado durante o ano todo”, diz a pedagoga Sandra Haugg Fernandes. Ela exerceu o cargo de diretora do Núcleo da Biblioteca Pública e do Arquivo Histórico até dezembro de 2012. As aulas são abertas à participação de maiores de 14 anos.
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sábado, 9 de fevereiro de 2013
O que você sabe sobre Escola de Tempo Integral? Você conhece o Programa Mais Educação do MEC?
Contato
Programa Mais Educação
Coordenação de Ações Educacionais Complementares (CGAEC)
Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (DEIDHuC)
Esplanada dos Ministérios Bloco L - Anexo I Sala 416 CEP 70047-900
Brasília - DF
Tel.: (61) 2022-9181/2022-9211/2022-9212/2022-9174 Palavras-chave: Mais Educação, tempo, espaço, formação integral
Programa Mais Educação
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Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (DEIDHuC)
Esplanada dos Ministérios Bloco L - Anexo I Sala 416 CEP 70047-900
Brasília - DF
Tel.: (61) 2022-9181/2022-9211/2022-9212/2022-9174 Palavras-chave: Mais Educação, tempo, espaço, formação integral
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De volta! Vamos em frente! Mais um Ano Letivo!
Estou sugerindo uma visitinha à Curriculo Sem Fronteiras.
Reflexões importantes para um início de Ano Letivo...
Revista Currículo sem Fronteiras é classificada como "A2" na avaliação QUALIS-CAPES do Brasil.
Contestação, conflito e contradição fazem parte da vida real e, por conseqüência, da educação. É muito ingênuo pensar que a vida pode ser vivida sem luta ou que a educação pode ser um espaço sem tensões ou conflitos. A Revista Currículo sem Fronteiras entende claramente este princípio epistemológico básico da pedagogia crítica e da ação social transformadora e busca, na melhor tradição freiriana, estabelecer um diálogo sério sobre política e educação como ativismo social.
Carlos Alberto Torres
A Revista Currículo sem Fronteiras é um contributo original e valioso para a tradição crítica educativa. Desafia-nos ao questionamento sobre as relações entre o capitalismo e a pedagogia e revela-se sobretudo instrutiva para todos aqueles que como nós lutam contra uma miríade de formas de exploração e opressão que resultam dessas relações. Sobretudo no momento histórico actual, necessitamos de revistas como a Currículo sem Fronteiras, cujas discussões e análises abarcam regiões, países e continentes e aproximam-nos numa visão colectiva de libertação que é ao mesmo tempo crítica e plena de esperança.
Peter McLaren
Em tempos difíceis como estes, teorias e práticas educacionais críticas são cada vez mais necessárias. Currículo sem Fronteiras chega num momento oportuno.
Michael Apple
Currículo sem Fronteiras certamente propiciará o avanço do conhecimento no campo da educação, bem como a adoção de estratégias e práticas voltadas para a construção de escolas e sociedades mais justas e mais democráticas.
Antônio Flávio Moreira
Reler, rever alguns conceitos sobre Pedagogia da Autonomia - Os saberes necessários à prática educativa de Paulo Freire
• Ensinar é uma especificidade humana;
• Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade;
• Ensinar exige comprometimento;
• Ensinar exige compreender que a educação é uma formar de intervenção no mundo;
• Ensinar exige liberdade e autoridade;
• Ensinar exige tomada consciente de decisões;
• Ensinar exige saber escutar;
• Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica;
• Ensinar exige disponibilidade para o diálogo;
• Ensinar exige querer bem aos educandos.
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